sábado, 23 de janeiro de 2010

Poetando às avessas.




O sonho,
amanheceu revirado,
cansado.
Pernas e pés
sorriram ...
boca andou
ligeira...
Sem eira
nem beira,
anoitece
o
amanhã!
Inverna
o verão ...
Lua
no
chão!
Sol
no
poço!
Cachorro
sem
pescoço!
Avião
no
cais!
Meninos e meninas
cantando
iguais!
Pensamentos
de
pulgas,
infernais!
Ais,
sem
sais!
Normal,
desigual,
virou
mingau!
Cabeça
no
pé!
Pensamento
de
ré!


Tata Junq

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