Do Projeto,Crônicas Esparsas : Fato registrado.

                                          ( Caras & Bocas da Tata.)

Na sinistra noite,havia luar e estrelas e um corpo estendido ao chão.
Desfigurado.
Se vingança é pecado,não foi coisa de um só.
Pecaram,viu?!
Havia um vazio de dós.
Sim.
Curiosos e muito falatório.
Há quem arriscou dizer,que seria o traveco,Agnaldo.
Vingança mesmo,ou homofobia pura?
Que importa ...
Havia era um um morto,que se esvaiu em sangue,de tanta porrada que levou.
Esse não bateu a caçuleta,acidentalmente,não!
Nem bateu com as dez,por bala perdida.
Pesado demais.
Segue o diálogo:
- E eu que olhava pela janela do busão,as estrelas ...
- Tinha de ser bem na minha parada?
-Tenho ainda uns quarteirões pra dobrar...
- Ninguém merece!
-Vontade de vomitar ...
- Fui cara,vazei!

(Conversa de um só.)
Eu relato.
Acredite,se quiser!
( rsrs,,,)

Tata Junq

Do Projeto,Uma Alma Feminina ... Um Tal José.

( Imagem através do Google./ Revista Sociedade da Mesa

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O vinho virou vinagre.
Nasceu das uvas selecionadas e pisoteadas.
Desandou no tempo.
Não dá pra bebericar,sequer um golinho.
Assim foi o amor do José.
José,que amou Maria Clara,Raquel,Delmira ... entre tantas.
José sonhou moídos encantos.
Fragmentou um a um.
E coube a cada uma,a despedida,e nenhuma ferida a assoprar.
José amou,desdenhou,encantou.
Mas ...
Desandou,qual vinho,dormido,sem rolha.
Sem créditos,seus lábios murcharam.
Está lá,na praça,olhando pombas e ciscando ilusões.
Coitado?
Hoje,um velho roto e desdentado.
Quem diria ...
- Vi-na-gre!
- A quem se apiede,que o leve,bem embrulhadinho em jornal.
- Eu,quero,que o Diabo o carregue!

Joana D'Arc
( Filha,sem registro em papel.)
Uma Alma Feminina.

Do Projeto,Uma Alma Feminina. / Por : Tata Junq.

Poetando às Avessas.

                                                   ( Caras & Bocas da Tata.)
Se pingo é letra,
pingo,
pingo,
pingo.

No papel,
no ar,
no mar,
na valeta.
Sem nenhuma caneta.

Tata Junq

Prosopoetando ... Reinventar

                                         ( Caras & Bocas da Tata.)


Desenhei seus dedos,tocando os meus,timidamente.
No céu claro,carregado de nuvens de algodão.
Ahhhh ... lápis grafite!
E no contraste,sorri,qual menina,a desvendar o desenhado.
Suaves,suaves ... encantos.
E me perco,onde me encontro:
Seu olhar.

Tata Junq