sábado, 23 de novembro de 2019

Do Projeto,"UM TANTIN DE PROSA": Sem energia local.

                                                     ( Buscada num tempo ...)

(Escrito em caderno,passado aqui à limpo.)

Sem energia,mais uma vez,nesta semana.
Sem contar,queda da Internet,mesmo com energia.
Escrevo à luz de velas,literalmente.
Sem internet,sem acesso ao Blog.
Hoje,mereciam registros ...
Liguei o note e aclopei o celular,poupando bateria,tentando potencializá-lo.
Evidente,que dados móveis funcionam,mas há de se poupar pra emergências.
Escuto músicas,também.
Também creio,que não seja novidade.
( "Todo mundo"sabe de minha paixão por músicas.)
Ultimete Rock  BALLADS COLLECTION ( 2004-Rock)
( Até quando bateria aguentar.)
21:58

Bem ... acordei cedo,como sempre,mas resolvi na cama ficar.
Tentei e consegui dormir mais um bocadinho ...
E nesse meio tempo,pensei no Gugu Liberato.
Morte estúpida,talvez,muitos digam.
E mais uma vez constato,"pra morrer,basta estar vivo" e ou, "chegou sua hora".
São dizeres populares,justificativos,na evidência das vivências.
O povo cria dizeres,que passam por muitas gerações e cabem-nos sempre.
E mais uma vez,constato que morrer é pausa da vida e cabe a qualquer um ser.
E,mais uma vez,quero crer na possibilidade de "outra vida" ou sequência do existir.
( Mesmo sem o corpo físico.)
Escuto,agora,Alanah  Myles / Brack Velvet
Vezes,penso estar pronta pra morte,vezes não.
Acho,que é bem humano,querer continuar.Sempre estamos em "pendências",o que ainda teríamos a cumprir,ou queríamos,ainda,fazer.
Eu bem queria ter a certeza,que os que amo,ficando,estariam bem,dando continuidade às suas vidas,com coragens e valores,que semeei,crendo serem éticos,não perfeitos,mas íntegros e leais.

Pausa para: The Way It is Bruce,Tomsby & The Range


Canto um pouquinho ..rsrs...
Lembrei-me agora das lamparinas ...vou tentar achá-las,para poupar velas ...
Ahhhh ...veio-me às lembranças,os lampiões.
Amo chamas na penumbra.A chama da vela é linda,comovente.
Fascínio.

Só não suportaria presenciar o arder de chamas a consumir lugares ... e seres.
( Deve ser um horror,senti-las ou na carne,ou na destruição.)

Beleza no declinar,pendente,por aqui não venta.
( Chama,substantivo.)
E que chama.
( Verbo.)
E conclama beleza!

Acabou encanto,voltou a energia!
No silêncio muito ouvi. Ruídos da rua,sons perdidos,que passam desapercebidos,abafados,pelos ruídos da casa em "movimento".
( 22:21)

E também,lembrei-me de Fartura / Paraná ( Divisa.),das noites que passei num sítio,da mãe de meu padrasto.
Noites especiais,das muitas conversas,com lamparinas acesas,tão minúsculas comparadas à imensidão da noite,lugar,amplitude e escuridão.
Era bonito de ver.
Saudades até dos colchões de palhas,que afundavam ao deitarmos,meio desconfortáveis ... rsrs... estranhos ... mas tudo diferente,pra uma "garota da cidade" ... rsrs ...
( "Tipo" ...rsrs ... banho frio no riacho,banheiro no mato ...)
E o café?
Comidas?
Tudo uma gostosura...especiais demais ...
Fogão de lenha...produtos da terra ...

*** Registro: Rendeu ... celular de 33% foi pra 55% ...foi um processo lento,mas rendeu ... ***
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Agora tudooooo ligado!
KKKKKK ....
Tudo plugado!
Luz às minhas idéias,essas foram desnecessárias.
IDEAR,sempreeee!!!!
Amei escrever em um caderno.
Fazia tempo que não o fazia.
No passar à limpo aqui,na digitação ... também senti saudades das escritas à mão.
E nem vou falar das cartas ...
( E que falta fazem.)
01:48

Deixando mais um som,na despedida da prosa.

Falei da morte,da vida,das importâncias delas.
Esperando,que as mortes,que nos tocam,possam doer menos no decorrer do tempo,cicatrizando feridas.
E,que a cada despedida,fique a certeza,que amor,verdadeiro,é eternizado.

MEMÓRIAS seremos,ou nem isso ...
Também é uma realidade.

Bom domingo,a todos!
Carinho de sempre,
Tata Junq


quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Pensamentando ... E o romantismo?


A Lua dorme,encoberta.
Noite chatinha ... parece o tempo não passar ...
Passa,não passa?
Passa.
Assim como cada dia.
Só não passa o marasmo de agora.
Algumas letras,sem romantismos.
Perdi o tesão pelas poesias?
Com rimas ou sem,perfilo no céu,quase Lua.
Pouco do Sol, nem tanto do sal.
Muito da água,sem nadar.
Pouco do açúcar ... e sem o amargor do amar.
Na saliva,agora,sabor de hortelã.
Dou-me o luxo de uma bala.
E tenho cuidados,com a placa de alívio,inferior.
Mandíbula trancafiada,tensionada.
Os porquês,sei-os todos.
( Penso,que sei.)
Ainda aprendo a lidar,com detalhes,que não posso mudar.
Romantismo,lembra sonhos,inacabados, e muitos partilhados,ou a partilhar.
Desejos & redenções.
A velhice,trouxe-me a clarividência,dos depósitos,que colocamos nos ombros dos outros.
Como nos projetamos,através de idealizações dos outros,com outros,por outros.
E há uma calmaria.
Há o entendimento do estar só,conosco mesmo.
Sem pesos,pesares.
Na velhice,os pés tocam o chão.
Deixamos de ter asas,rumo ao improvável,sem medos.
Só há vulnerabilidades quanto à nossa saúde e seus declínios.
Não se projetam sonhos.
Vive-se cada dia.
Não há projetos a construir,ou repaginar.
Vive-se do que já foi construído.
E não é ruim.
E saber estar só,respeitando nossas limitações,creio ser sabedoria.
( Na verdade,passamos toda uma vida,em parcerias.)
Romantismo.
Posso fingir poesia.
Não sendo poesia.
E,posso ser poema,poesia.
(Seja lá como desejamos conceituar.)
Viver é poético.
Posso ser poesia,na sombra da Lua.
( De agora.)
Posso ser poesia,num cais.
Posso ser poesia,no encanto da flor.
Posso ser poesia,numa rede a balançar.
Posso ser poesia,no sorriso de uma criança.
No afago de um animal ...
Posso ser poesia,nas roupas do varal ao vento.
Ou,numa lágrima a rolar.
Na saudade de um lugar?
Posso ser poesia ...
Na garra de qualquer momento,num tempo,sem sonhar.
Sem amarguras,aceitando,um novo coração-pulsante, num corpo envelhecido.
E é assim,que agora sei amar.
Sou poeta, a cada despertar.

Tata Junq

Musicando & Pensamentando. A vida segue seu fluxo.



" Eu vi um menino correndo ... "
Eu vi,ouvi ... vejo,ouço ...
A vida está ainda ao meu dispor.
Repensando ... erros,acertos,dúvidas ...
Um dia morno. Cercado de afazeres,mesmo sendo um feriado.
Acordo muito cedo,meu relógio biológico,tilinta antes das 6h da matina.
Almoço pronto.
São 11:51.
Roupas a retirar,do varal.
Compras de mercado online pra chegarem ...
( Organizar,guardar,embalar,etiquetar ... rotina.)
Um Dia,de feriado,onde o "conscientizar ",está bem longe do ideal.
Um "país" hipócrita"!
Uns quereres.
Pontuo-os.
Meninos e meninas,sem fome,literalmente.
Mas fundamentalmente,com fome de vida!
Ou,sede de viver as importâncias,naturalmente.
Que há de ser?
Entre o nada sei,sei.
Vida que segue ...

Tata Junq

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Do Projeto,Pensando cá com meus botões ... Notícia triste.


Pois é ...
Fácil prejulgar,julgar.E mais fácil ainda,condenar.
Vi notícia em grupo de bairro.
Um homem,suicidou-se,linha do metrô,Vila Guilhermina / SP.
( Zona Leste.)
Caiu? Sentiu-se mal?
Afirmam testemunhas,que realmente se jogou.
Triste isso.
Quantas vezes deveria ter sido julgado?
Julgaram-no?
Cobraram posturas?
Entenderam-no?
Ajudaram?
No seu próprio julgamento,sentenciou-se.
NINGUÉM É CAPACITADO PRA JULGAR O SOFRIMENTO E DOR DO(A) OUTRO(A)!
Ninguém pode mesurar a intensidade de uma dor ou desconforto de qualquer pessoa.
Há almas doentes ... e,vezes são julgadas,como se suas dores fossem"frescurites",exageros,autopiedades ... ou,fraquezas.
E fico muito triste,de verdade.
Aquele homem,não aguentou suas dores,sejam lá quais motivos.
Deu cabo delas.
Que coragem!
Dirão talvez,covardia.
Possível,momento de sandice.Ou,corajosamente,um basta consciente.
Um surto psicótico?
Efeito de drogas?
Nunca saberemos.
Lembrei-me,dos meus momentos de professorado,lá nos idos,1969.
( Quando vi,um desastre de trem e caminhão.Linha férrea.)
E foi impactante,ver parcialmente,partes de um corpo,preso nas ferragens.
Não o vi por curiosidade,atravessávamos a linha,todos os dias,depois das aulas,rumo à Rua Guaiaúna,Penha de França.Obedecíamos o toque sonoro ao abrir e fechar porteira,da cancela,na verdade.
Mas o homem não escolheu sua morte.
Triste,também.
E repenso,no valor da vida.
E repenso nas problemáticas existenciais,nas depressões,nos suicídios,nas prostrações,nas desistências ... nas carências do ser humano.
Porque todos as possuímos,em maiores graus ou menores.
E dá-me um nó na garganta,e um travar de línguas,pra não me pronunciar asperamente.
Infelizes são os julgadores e prejulgadores,das vidas alheias!
A DOR É DE QUEM A SENTE!!!!
Boa tarde a todos!
Tata Junq