Então ... Pensamentando & Musicando Para sempre.

Lembranças.
Incrível,como esse tempo,por agora, refreia-me.
Parece serra elétrica,podando o futuro,sem dó ou piedade.
Então,posso dizer,que marcantes lembranças,pegam-me no colo.
Por esses dias,lembrei-me,de um episódio.
Amigas de infância reunidas,assistindo a um filme... pra depois seguir idéia-básica,
uma viagem,programada ... e o desejo,simbolicamente,ficaria num baú.
E,esperaríamos a realização ...
E sonhamos,e rimos e confabulamos a vida.
Somos agora,somente duas.
Poxa,que realidade sofrida.
A história,que retém História,incompleta.
E aí,firma-me a inconstância do tempo,ou melhor,o que lhe cabe.
E a certeza,que sem ações,os propósitos perdem-se.
E sonhos,ficam trancafiados num baú.
( Tal qual,o daquela tarde.)
E, a vida não é um pra sempre.
Estanca-se a qualquer momento.
Quero carregar comigo,os sorrisos,as confidências,os sonhos alegres,ousados ...
NO BAÚ DA SAUDADE!!!!

Tata Junq

AMIGAS para sempreeeeee!!!!!
E vou musicando ...
#musicatudodebom

Pensamentando & Musicando

Nostalgias

Vezes,distraio-me,em alma.
E cavalgo,em livres pensamentos,
domando-os.
Deixando as tristezas voarem ao vento.
Buscando razões de saudades,mesmo assim.

Mesmo assim ...
Mesmo assim ...

Tata Junq

* A Língua Castelhana faz parte do meu código genético.

Poetando às avessas. Se ...

                                  ( Entre LUZ & SOMBRA)
SE

Se rimar valesse um sonho,seria uma avestruz.
Engolidora do indigesto.
Se rimar valesse um céu,
seria aquarela nefasta.
Se rimar valesse um oásis,
seria água a saciar o desejo,
latente de vida.
Mas rimar,diz poema,
relutante.
Concreto.
É como mar,num deserto,inexistente.
Como vento,soprando forte.
Como Sol,queimando a pele.
Como a fonte,a secar ...

Queria rimar desejos leves.
Mas a alma chora os mortos.
Num tempo,entre dentes.

Quisera ousar um poema leve,
como pluma.
Num céu limpo.
Num mar,sem sangue.
Que agigantasse resistências.
Que quebrassem todas as dores,
qual martelo de Thor.
Que suasse sorrisos,quentes.
Que chegasse aos pés dos deuses,
de joelhos ... e pedisse clemência,
mesmo que,fosse em vão.
Que abrandasse esse meu coração,
desprovido de fé.
E,
num poder,absurdo,imperativo,
mudasse os rumos da Terra.

Ahhhh  ... poeta-ingênuo!
Sem ...cerne!!!!

Tata Junq