sábado, 4 de janeiro de 2025

Diz o dito Popular,"Quem canta seus males espanta."


 Canta aí,my friends!!!

Tem letras pra acompanhar ...

Se não há males a espantar,boa!

Se os há,relaxa!
( Porque tudo é passageiro.)
Um ótimo fim do sabadão!
Abçs!!!
Tata Junq

"Recadando" ... lá vai!

 

"Recadando "...

rsrsrs...

Novos tempos de um novo ano ... e dizem ser ano da justiça ...

E que Xangô e Iansã regem o "pedaço":

Vamos lá às informações.


Xangô é um orixá bastante cultuado pelas religiões afro-brasileiras, considerado deus da justiça, dos raios, dos trovões e do fogo, além de ser conhecido como protetor dos intelectuais.

Comparado com outras divindades, Xangô seria o equivalente a Zeus, para os gregos,Tupã, para os Tupi-Guarani, Júpiter, na mitologia romana, ou Odin, para os escandinavos.

Este orixá é considerado o mestre da sabedoria, gerando o poder da política e justiça. Os crentes em sua existência recorrem a ele para resolver problemas relacionados com documentos, estudos, trabalhos intelectuais, entre outros.

Etimologicamente, Xangô é uma palavra de origem iorubá, onde o sufixo "Xa", significa "senhor"; "angô" (AG + NO = "fogo oculto") e "Gô" pode ser traduzido para "raio" ou "alma". Assim sendo, Xangô significaria "senhor do fogo oculto".

Quem é Xangô

Segundo a lenda, Xangô era o rei de Òyó - região que hoje é a Nigéria - e possuía um caráter autoritário e violento, além de ser extremamente viril, atrevido, vaidoso e justiceiro. Conhecido por praticar uma justiça dura, justa e cega, como uma rocha - que aliás é outro elemento que o representa: a rocha.

A umbanda e o candomblé, religiões de origem afro-brasileira, possuem celebrações e cultos em homenagem à Xangô. O "Machado de Xangô" ou Oxé, é o símbolo principal de Xangô.

A arma é um machado de duas lâminas que, quando os seus "filhos" (pessoas que dentro dos cultos da umbanda e candomblé incorporam o espírito de Xangô) estão em transe, carregam com as mãos.

Orixá Xangô representado como um homem forte que segura um machado de duas pontas.

Os orixás são ancestrais divinizados pelo candomblé, religião trazida da África para o Brasil, durante o século XVI, pelo povo iorubá.

IANSÃ

Iansã: quem é a deusa dos ventos das religiões afro-brasileiras

Equipe do Significados
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Iansã é uma divindade das religiões afro-brasileiras e da mitologia iorubá associada aos ventos e às águas. Também conhecida como Oiá ou Oyá, é uma das principais orixás femininas.

É amplamente adorada e celebrada em diversas tradições religiosas do Brasil, África Ocidental e da América Central. Sua importância transcende as fronteiras da religião, estendendo-se à cultura e à identidade afro-brasileira.

ilustração de Iansã

História, significado e sincretismo

Originária do povo que ocupava o território sub saariano hoje correspondente à Nigéria, Togo e Serra Leoa, a deusa faz parte do panteão iorubá, uma rica tradição religiosa que engloba diversas divindades associadas a aspectos da natureza e da vida humana.

Segundo essa mitologia, Iansã é filha de Iemanjá e Oxalá, e possui como irmãos Oxum, Obá e Oxóssi.

Deusa obstinada e corajosa, possui dois maridos: Ogum, o caçador, e Xangô, o senhor do fogo. Com seus dois esposos aproximou-se das batalhas, tornando-se uma iabá (orixá feminino) associada à guerra.

Seu nome, Oyá, surgiu de um rio na Nigéria onde se originou seu culto, atualmente chamado de rio Níger. A nomenclatura Iansã, por sua vez, significa "mãe do céu rosado" ou "mãe do entardecer". Xangô, chamava-a deste modo, pois a considerava radiante como o entardecer.

Ao longo dos séculos, a religião iorubá foi trazida ao Brasil pelos africanos escravizados, que mantiveram suas crenças e práticas religiosas mesmo sob o jugo da opressão.

No contexto da diáspora africana, ocorreu um processo de sincretismo religioso, no qual as divindades iorubás foram associadas a santos católicos, buscando preservar suas tradições disfarçadamente.

Nesse contexto, Iansã foi assimilada à figura de Santa Bárbara, resultando em uma fusão de símbolos e rituais.

Características de Iansã

Oiá é uma iabá relacionada, sobretudo, ao elemento ar. Possui o poder de controlar e direcionar os ventos, trazendo mudanças e transformações. Suas tempestades representam sua capacidade de purificar e renovar.

A deusa também está associada aos raios e trovões. Os raios são vistos como sua arma, símbolo de seu poder destrutivo, mas também de sua justiça implacável. Os trovões anunciam sua presença e intensificam sua energia.

Iansã é considerada uma protetora, tanto na vida cotidiana quanto nos campos espiritual e emocional. Segundo a tradição, defende seus seguidores contra influências negativas, trazendo segurança e equilíbrio. Sua energia protetora costuma ser invocada para afastar perigos e oferecer abrigo.

Também está ligada ao culto dos mortos. Segundo a mitologia, a deusa recebeu de Obaluaiê a responsabilidade de guiar as almas dos falecidos (eguns) a um dos nove céus, de acordo com suas ações em vida. Para proteger-se desses espíritos, recebeu de Oxóssi um eruexin (espécie de espanador feito com o pelo da cauda de animais).

Iansã no Candomblé e na Umbanda

A deusa do rio Niger é adorada, no Brasil, pelas religiões de matriz africana, em especial no Candomblé e na Umbanda. Embora haja algumas diferenças em seus cultos, ambas as tradições reconhecem Iansã como uma orixá de grande importância e poder.

Tanto no Candomblé quanto na Umbanda, o culto a Iansã é marcado pela reverência, pelo respeito e pela busca por sua energia transformadora. Ela é vista como uma divindade guerreira que traz coragem, proteção e direção em momentos de desafios.

Dia de Iansã

Iansã é celebrada em 4 de dezembro, sendo essa a data também dedicada à Santa Bárbara do catolicismo, com quem é sincretizada. Além disso, é nas quartas-feiras que ela costuma receber homenagens, sendo esse o dia da semana especialmente dedicado a ela.

Filhos de Iansã

Os filhos e filhas de Iansã são pessoas audaciosas e poderosas, que contam com a ajuda da deusa para enfrentar os desafios da vida. São batalhadores, expressam sensualidade e podem manifestar ciúmes em seus relacionamentos. São inteligentes, intensos e apresentam dificuldade em controlar seus impulsos emocionais.

Oiá é uma divindade protetora, que guarda seus filhos e filhas das tempestades da vida. Ela cuida das mulheres que trabalham no comércio, além de oferecer proteção às lideranças femininas. Por ser uma entidade independente e livre, guia seus seguidores pelo caminho da liberdade.

Saudação, cores, oferendas, animais e símbolos de Iansã

  • SaudaçãoEpaheyy, Oyá! ("Olá, Iansã!")
  • Cores: rosa, marrom, vermelho e branco.
  • Oferendas (ebós) indicados: abará, acarajé e cabras.
  • Oferendas (ebós) proibidos: abóbora, carne de arraia e carneiro.
  • Animais: borboleta e o búfalo, que remetem à liberdade, leveza e força características de Iansã
  • Símbolos: eruexuim (ou iruquerê) e a espada de cobre.


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Bom ... espera-se justiças e equilíbrios.

Não é novidade nenhuma,fui batizada na Igreja Católica ... tbm na Umbanda e Candomblé.

Sou filha de Iansã.

Com sua proteção,sou destemida,corajosa,determinada e audaciosa.

( rsrs ...rio ( verbo) ...há quem não desminta ...rsrs ...)

Preso pela liberdade.

Creio, que abraçando conceitos Budista,fiquei menos inquieta.

Tá pensando o quê?

No meu "balaio-religioso",cabe essa multiplicidade.

Que os "deuses" possam,representativos,através da justiça,tornar esse Mundo-caótico,melhorado.

Novo ano ... novas expectativas ...

O bom senso nos diz,que expectativas causam frustrações.

Mas ...não custa esperar pela positividade.

Diz o ditado antigo," a esperança é a última que morre" ...

E lendariamente,a Caixa de Pandora,revive-a.

( Vide postagem que fiz sobre ela,há tempos atrás.)

Desejo-lhes proteções e alegrias pra esses novos tempos.

Paz & Saúde a todos!

Gd abraço!

Tata Junq