quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Em tempo,no tempo que há.

 









Quem me dera ...

Estar em gramas(vegetação),sem dramas ...

E somo gramas (peso)de instantes ... bons.

E de quebra,solzinho morno e ventos.

Olhar o céu,sem receios ... olhar gente,sob minha lente.

Acrescentar sorrisos sem máscaras,sem olhares pesados,desconfortáveis.

Quem me dera,ter certezas de um novo tempo,sem riscos.

Certeza,certezaaa ...tenho,de um dia encontrar mortos.

(Porque se morre.)

Encontros,espera-se.

Quem garante?

Estar entre gente,viva,ainda há cuidados.

E meu olhar,corre de janela em janela ... no meu chão diminuto.

Ontem passou na "minha" rua, (que não só minha ... rsrs ...)um bloco,parte de membros-dos-batuques-ensaistas,da Nenê de Vila Matilde.

Espiei da varanda.

Creio, que creem na volta do Carnaval,de fato.

Que admirar?

Vivemos num Carnaval de ensaios desconexos,neste país.

E nem vou perder meu tempo pra justificar.

Melhor sonhar em pisar grama úmida ....

E pensar em possíveis sorrisos ... sem mascarar hipocrisias.

Tirar máscaras em todos os sentidos!!!!

Quem me dera ser um testemunho destas possibilidades.

Por enquanto,fotografo por detrás dos muros.

E não me calo.

Tata Junq