( Caras & Bocas da Tata Junq)
Não adormece.
(A dor.)
Nem envelhece.
E tolhe.
E ceifa.
Vampiriza.
Assim,
acontece.
Tata Junq
Momentos Reflexivos:palavreando, fotografando ... Boca que não cala!Olhos atentos!Coração na ponta da língua! Razão na ponta da língua! Dual criativo,perceptivo ... registrado. No direito ou avesso,emotividade, sensibilidade! Crônicas ou poesias, transpareço! Câmera na mão, transpareço! PENSAMENTAR é: SER CRIADOR, que se faz SER,CRIATURA! É ARTE DO PROSEAR, POETAR, POETAR-PROSEANDO,PROSEAR- FOTOGRAFANDO e,ou MUSICANDO. Tata Junq
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Pensamentando ...Espelho que espelhas,espelho.
( Caras & Bocas da Tata Junq)
Um sopro!
Nascemos.
Morremos.
Como o vento?
Creio que não.
No tempo de nascer,construído foi um ser ligado noutro.
( Filho & Mãe.)
No tempo do morrer,ambos são livres fisicamente.
E há ou houve, um crescer gradativo,emocional e físico.
Uma vida,construída ou a construir,numa grande missão,escolar.
Quem é o professor de quem?!
Vida,é espelho.
Vê-se quem quer.
Espelha-se,quem quer.
Imagem.
E há um dia,da imagem desaparecer.
E no aparece e esconde,todos,sem exceção,não refletirão mais,num tempo qualquer.
( Que nem se sabe,quem o quer.)
O que há por traz do espelho?
Tata Junq
*****************
E,lembrei de Cecília Meireles e seu fantástico poema.
Minha poetisa preferida.
******************
Um sopro!
Nascemos.
Morremos.
Como o vento?
Creio que não.
No tempo de nascer,construído foi um ser ligado noutro.
( Filho & Mãe.)
No tempo do morrer,ambos são livres fisicamente.
E há ou houve, um crescer gradativo,emocional e físico.
Uma vida,construída ou a construir,numa grande missão,escolar.
Quem é o professor de quem?!
Vida,é espelho.
Vê-se quem quer.
Espelha-se,quem quer.
Imagem.
E há um dia,da imagem desaparecer.
E no aparece e esconde,todos,sem exceção,não refletirão mais,num tempo qualquer.
( Que nem se sabe,quem o quer.)
O que há por traz do espelho?
Tata Junq
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E,lembrei de Cecília Meireles e seu fantástico poema.
Minha poetisa preferida.
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Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Cecília Meireles , Antologia Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.
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