Romanticando ...
Por quem os sinos dobram?
E as buzinas,alcançam?
Rinoceronte.
Pé de lebre.
Rococó.
Cocoricocó!
(kkkkkkkkkkkkk ...)
Assim doce,
assim nefasta.
Assim ácida.
Assim,assim,
sem destino nenhum.
Entre versos,
ossos,
desmembrados da carne.
Carne,
osso,
massa.
Passa.
Prisma no breu.
Gasta.
Sem
graçaaaaaa ...
Sem crisântemos,
sem Romeu.
Sem lápide.
Em sarau debochado,
tecendo bordado,
vicissitudes.
Nas más querenças,
desabonos.
De Duarte à Babilônia.
Sem pés,sem cabeça,nem letras.
Só asas,confusas,camufladas.
Não sendo rei,nem rainha,
Nem princesa,
nem fada.
Cururu de rodopio,
mais profana,que sacra.
Sou poeta,
quebrando tabus,
em retilínea,
sem sinuosidades,
dedilho teclado.
Assim,assim,
sem artifícios,
suaves verdades.
Sou cabocla do mato,
no asfalto.
Sou brasa,do meio dia,em Sol esbravejante.
E canto.
E não sou sereia,ao mar.
Nem alecrim,
espalhado no peixe.
Não sou azeitona de sua,
empada.
Só rio.
Sorrio.
Desdenho a morte.
Besterol,
lançado ao urinol!
Do antigo ao moderno,
letrinhas no formol.
Na cara de tacho,
benzina.
Os sinos dobram,sem joelhos ...
Eu?
Luto pra olhos ficarem acordados ...
Sapatos,
fumaças,
brechós ...
cinema.
Sou todas,
menos,Ema.
Sou Francisca,a dita-cuja.
E também,Benedita.
Sou todas,menos,mais uma:
Marielle,
a calada,
por uma bala,
que não a de coco.
Sou dormente de trilho,agorinha mesmo.
Quero dormir e acordar bela ...
"Belaroba"!!!
Rimando valsas,
em luz e sombra.
Amanheço!
Cococoricóóóóóó!!!!!
(Com nexo,sem nexo,
no léxico,
com todos os efeitos,
e ...de-fei-tos.)
Tata Junq
