quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Pensamentando ...num insite ...


Bolinhas de gude,de mamonas ...
Pipas ao céu!
E sobe,sobe,sobe ao céu bonito de fevereiro.
E as bolinhas rolam,batendo em sequências ...
As mamonas são verdinhas ...
A rua tem crianças ...tem amarelinha pra pular e corda a bater ... "Pula foguinho...é um,é dois,é três!"

O tempo passou ...
Mas a alegria do sossego e liberdade gritam na saudade.

Retroceder no tempo,não é preciso ...
É ter na esperança,dias felizes às crianças,imaginando,que mesmo na modernidade,pais,mães e responsáveis,façam-nas crescer libertas,qual pipas ao céu ... criativas,impulsionadas às cordas da vida,às mamonas,sem violências ... sabendo fazer suas escolhas,ao amadurecerem.
Não há futuro,sem reservas de esperanças ...
Nós que vivemos,sem perigos,em bandos,em alegrias,crescemos e aprendemos a enfrentar todo e qualquer momento da vida,mesmo nas adversidades.
Isto não nos dá credenciais?
Creio,que a liberdade e alegria,são fontes seguras,emocionais.
A maturidade é trabalhada,desde a infância,quando se estabelece confiança e ações exemplares.
Quando há diálogos... quando todos falam e são igualmente escutados.
Onde caibam bons sensos.
E os respeitos?
Cabem a qualquer idade.
Devem ser ativados desde a tenra infância.
Criança bem orientada,é garantia de um futuro social,melhor e justo.
Quando é ensinada,que somos vinculados à limites,na certeza,saberá ter a boa atitude de onde pode "chegar".
Vivas às mamonas,que não matavam passarinhos!

Tata Junq

Pensamentando: O Julgo.

                                          ( De Caras & Bocas da Tata Junq )

Pareceu-me descer ao porão.
Frio,obscuro,pouco ar.
Sombrio como minhas dúvidas e surpresas... alma judia,na consciência do holocausto.
Julgada e condenada.
Quem sabe da alma humana?
Quem ousa roubar o íntimo de alguém,sem saber em que terreno adentra e pisa?!
Quem conhece quem?
Quem é quem?
A alma é minha.
Hoje há um escuro ... sem espelho, que independe do perfil material.
Um silêncio imposto.
Mas ... a consciência,sem gritos,não lamenta.
E inventa,o inventar da sobrevivência.
Para depois,sem saber um quando,subir as escadas,e fora do abrigo,respirar ares de liberdade.
Prontamente,adequar-me,mais uma vez,andarilha ( Porque a vida segue o fluxo.),mostrando não a alma sequelada,que foi,mas o rosto... aí sim,material,sem pesos,sem facetas.
Porque assim sou,verdadeira.
Uma cara só.
E não sou adepta do ensinamento cristão,"ofereça o outro lado da face".
Bateu,levou!
Seja quem for.



* Um ser aprendiz,com minhas verdades ...incomodando e incomodada.
Fazer o quê?
Exatamente agora,nada!
Um passo de cada vez.
Tata Junq