quinta-feira, 26 de maio de 2022

De ontem ...25/05/2022 ...Uma saudaaadeeeeee ...

 

Pra vc,mãe!!!! 
( Imagem,via Google.)



Pensamentando por aqui ...

A vida é um viajar no tempo ...

Regredir,vale?

Quisera retornar ao ventre de minha mãe ...

Na certeza,estaria ainda resguardada do Mundão,lááá de foooraaa!!!!

(Que é o aqui e agora.)

Ela era forte,o suficiente,pra me proteger.

Mas nasci,cresci ... inquieta.

Ainda sou ... deliberadamente,inquieta.

Não corro mais,não ando de bicicleta,não nado,nem jogo peteca,nem tamboréu,nem queimada,nem volei improvisado,nem remo,nem danço,nem corro ...

Não cirandeio mais.

Nem rimo,nem nada.

Só olho a estrada.

Parada.

Pra trás num dá ...

Pra frente?

(Bem solitário,andar entre gente.)

E bem só,comigo neste instante,nem sei,o que será seguir adiante.

Não sei se sigo.

Sei,que permaneço.

E dói,beemmm  ... fundooo ...


(Ontem seria dia de vida aqui na Terra,se viva estivesse,de minha mãe.)

...


Na certeza ela diria,enérgica ao meu ouvido : - vai!

Mas não deixaria de me olhar com amor,da sua maneira.

E por ela,como ela,aprendi a ser guerreira!!!

Nair Andrade Junqueira,é ela.

Amor de todas as vidas!

Tata Junq

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Em #musicatudodebom Demis Roussos //Da série,Vc sabia? & #valeverdenovo

 

  


Biografia

Artemios Ventouris Roussos, conhecido como Demis Roussos, era o filho mais velho do casal George e Olga. Nasceu no Egito, em Alexandria, mas como seus pais eram de origem grega, em sua certidão de nascimento também foi registrado como grego. O mesmo ocorreu com seu irmão Costas Roussos, três anos mais novo que Demis. Seu pai era um renomado arquiteto em Alexandria, por isso a família tinha uma vida confortável no Egito. Contudo, devido à Crise do Canal do Suez, sua família foi obrigada a se mudar para a Grécia. Embora tanto o casal George e Olga como seus filhos Artemios e Costas tivessem nascido no Egito, durante a Crise do Suez as pessoas que desejassem permanecer no Egito deveriam renunciar à pátria de seus ascendentes e assumir a cidadania Egípcia. George Roussos, contudo, decidiu manter a si e a sua família o registro como cidadãos gregos, por isso teve que deixar o Egito.

Demis tinha 15 anos quando deixou Alexandria e foi morar com a família em Atenas. Levava consigo o amor pela música árabe, e já falava três Línguas: árabe, grego e inglês. Também era apaixonado por jazz e tocava trompete, violão e bouzouki, instrumento de 3 cordas, de origem grega.

Início da vida artística

Em Atenas, seu pai não encontrou a mesma abertura que tinha profissionalmente em Alexandria. A família passaria a enfrentar dificuldades financeiras, obrigando George a viajar constantemente para buscar trabalho onde havia. Em meio a esse contexto, Demis encontraria uma forma de ajudar a família com as despesas da casa, tocando trompete em casas de dança.

Em 1964, Demis Roussos entrou na formação de uma banda, chamada "Beatniks". É interessante registrar que também era membro dessa banda o baterista Lucas Sideras, que em 1968 também integrava o grupo "Aphrodite's Child", que tornou internacional o nome de seu vocalista Demis Roussos, como veremos adiante. Para integrar os "Beatniks", Demis aprendeu a tocar baixo e guitarra, porque trompete não era um instrumento que se adequava ao estilo da banda. Mas era apenas instrumentista.

Ainda em 1964, Demis deixaria os "Beatniks" e os companheiros daquela banda para se juntar ao seu primo Jo Michat na banda "The Idols". Era, ainda, instrumentista, tocando baixo e guitarra. Apenas ocasionalmente teria cantado algumas músicas, sendo Jo Michat o vocalista oficial da banda.

Em 1966, Demis novamente mudaria de banda, passando um breve período com os "Minis", de que também fazia parte o baterista Lucas Sideras. Com os "Minis" Demis ampliaria sua participações como vocalista. E, a partir de 1966 a 1967, já com os "We Five", a voz de Demis Roussos passaria a ser cada vez mais ouvida nas gravações e apresentações daquele grupo. Chegaria a gravar alguns dos sucessos internacionais da época, como "The House of the Rising Sun" e "When a Man Loves a Woman".

Em 1967, Lucas Sideras, que tinha forte amizade com o músico Vangelis Papathanassiou desde a infância de ambos, levou Demis Roussos para conhecer o amigo. Esse encontro na casa dos pais de Vangelis foi fundamental para que os três músicos decidissem deixar a Grécia e partir em busca do sucesso internacional. Nessa época, apesar de bastante jovem, Vangelis já tinha larga experiência como músico, tendo participado da banda "The Phorminx".[1] Demis e Lucas também já tinham participado de alguns grupos e alcançado relativo sucesso na Grécia. Mas, naquela época, o que se tocava naquele país eram interpretações de sucessos internacionais. O que Vangelis, Demis e Lucas pretendiam era produzir suas próprias canções, aliando o estilo e os instrumentos gregos à música pop.

Assim, a partir do verão de 1967, Demis Roussos deixaria a banda "We Five" e começaria a participar de alguns projetos com Vangelis, que também havia deixado os "Phorminx", com o objetivo de arrecadarem dinheiro para financiar viagem e hospedagem na Inglaterra, onde pretendiam iniciar a carreira internacional. Finalmente, em 1968, Demis e Lucas Sideras viajariam de trem para a Inglaterra. Vangelis os seguiria posteriormente, após resolver algumas pendências em Atenas.

Demis Roussos, vocalista da banda "Aphrodite's Child"

Na verdade, quando deixaram a Grécia, os músicos já tinham produzido um demo com três músicas "The Glass is no Green", "Plastic Nevermore" e "The Other People", e tinham a promessa de um produtor da Phonogram de que os apresentaria aos administradores daquela empresa fonográfica em Londres. Entretanto, quando Demis e Lucas chegaram à Inglaterra, tiveram seus vistos de entrada bloqueados pela alfândega, que os teria identificado como músicos. Naquela época, muitos jovens tinham os mesmos planos que eles, e a Inglaterra vinha dificultando seu ingresso no país. Restou aos dois irem para Paris, França, onde chegaram em abril de 1968. Obviamente eles contataram Vangelis e o produtor da Phonogram. Assim, os três acabariam se fixando em Paris, onde finalmente conseguiriam uma entrevista com o produtor da Phonogram na França, que acabou fechando um contrato com a banda, que seria batizada como "Aphrodite's Child",[2] sob sugestão do músico Boris Bergman.

Considerada uma das maiores bandas de rock progressivoAphrodite's Child se tornou um record de vendas a partir do primeiro álbum que viriam a gravar, trazendo a música "Rain and Tears", que se tornaria quase um hino da população jovem da França, no auge da Revolução de Maio de 1968.[3] Conforme o próprio Demis Roussos explicaria em diversas entrevistas, uma das razões do sucesso de "Rain and Tears" foi a associação que os jovens fizeram entre a letra da música e as bombas de gás lacrimogênio que eram lançadas contra os estudantes, durante a Revolução de Maio de 1968, na França, cujo efeito é justamente a provocação de lágrimas. A música acabaria se tornando também uma das mais tocadas na Inglaterra e na América do Sul.

A bela e singular voz de Demis Roussos aliada à capacidade musical de Vangelis garantiriam outros enormes sucessos mundiais para a banda "Aphrodite's Child", tais como "End of the world", "It's Five O'Clock" e "Spring, Summer, Winter and Fall".[4] Apesar do sucesso alcançado em cada um dos poucos álbuns que a banda lançou, no curto período de sua existência, o grupo se desfez em 1971, antes do controverso álbum 666 (The Apocalypse of St. John, 13/18) ser lançado no ano seguinte.[5]

O álbum fez com que a gravadora despendesse muito dinheiro, e o retorno não foi o esperado. As músicas eram bem diferentes daquelas que o público de "Aphrodite's Child" estava acostumado, embora o conteúdo desse álbum seja cultuado pelos bons entendedores de música e pelos fãs do rock progressivo. Hoje o álbum é considerado um clássico no gênero.[6]

O insucesso do álbum 666 somou-se ao fato de que Vangelis Papathanassiou estava decidido a dar outro rumo à sua carreira, se voltando a produzir apenas em estúdio. Depois que Vangelis deixou de acompanhar a banda em suas turnês, Demis Roussos e Lucas Sideras continuaram a viajar com a banda por mais algum tempo, alternando a participação de outros instrumentistas, tais como Harris Chalkitis e Argiris Silver Koulouris. Mas em 1971 o nome "Aphrodite's Child" passou a enfraquecer e a banda se desfez.

Demis Roussos, carreira solo

Após o rompimento da banda "Aphrodite's Child" sua gravadora decidiu investir no sucesso que a voz de Demis Roussos havia alcançado internacionalmente. Assim, em 1971, o cantor lança seu primeiro compacto simples solo, com destaque para a canção "We Shall Dance". Não foi um recomeço fácil, e, conforme contou Demis em várias de suas entrevistas, foi preciso muito empenho para fazer com que sua música chegasse às rádios.

Nessa época, Demis já havia se casado e sua primeira filha Emily tinha acabado de nascer. Demis viajaria em seu próprio carro com a família e seus cães de estimação para participar de Festivais de Canção, em toda a Europa. Seu trabalho foi recompensado, tendo "We Shall Dance" alcançado o topo das paradas de sucesso na Europa e América Latina.

Logo a seguir, Demis gravou o álbum “On the Greek Side of My Mind”, que paralelamente ao compacto simples "We Shall Dance" viria a figurar entre os cinco discos mais vendidos em toda a Europa, inclusive a Escandinávia. "On the Greek Side of My Mind" permitiu que o cantor se reencontrasse com o estilo clássico de suas raízes, mesclando sons folclóricos da música mediterrânea ao ritmo da música pop. Assim, em 1971, Demis Roussos obtinha consagração como cantor solo.

O estilo único de Demis Roussos e as parcerias com compositores conterrâneos do cantor, como Lakis Vlavianos (Stelios Vlavianos) e Alec R. Costandinos rendeu vários sucessos internacionais como Forever And EverMy Friend the WindVelvet MorningMy ReasonGoodbye, My Love, GoodbyeSomeday, Somewhere e Lovely Lady of Arcadia. Muitas vezes Demis mantinha duas ou três músicas classificadas entre as dez melhores das paradas de sucesso.

Após o nascimento do filho, Cyril, em 1975, o cantor grego ficou os próximos oito anos fazendo tournés pelo mundo fora, juntamente com sua segunda esposa e o filho. No Brasil, conseguiu lotar o estádio Maracanã com capacidade para 150 000 pessoas, façanha apenas conseguida por Frank Sinatra. Foi citado no Livro de Recordes de Guinnes como personalidade de destaque do mundo do entretenimento musical das décadas de 70 e 80. Foi contemplado com mais de 100 discos de ouro, platina e diamante. Nos Estados Unidos, contudo, seu único álbum de real sucesso foi o LP "Demis", que lhe rendeu um Disco de Ouro.

Em 1981, Demis decidiu retirar-se dos palcos temporariamente e mudou-se com a família para um lugar onde não era conhecido, a saber, a Praia de Malibu, no Estado da Califórnia (EUA). Emagreceu então 54 quilos e decidiu aproveitar a vida viajando pelo mundo. Depois de algum tempo, ainda no estilo de vida pacata, mudou-se dos EUA e, com seu filho Cyril, passou a alternar residência entre a Inglaterra e a Grécia.

Em 14 de junho de 1985 ocorreu um fato que Demis considerou como um separador de águas na sua vida: juntamente com sua terceira esposa, o avião da TWA no qual viajavam de Atenas a Roma foi sequestrado. O fato de ver a morte de perto levou o cantor a refletir sobre o valor da vida, decidindo reassumir sua carreira de cantor, com gravações e shows ao vivo, como forma de contribuir para um futuro melhor para a humanidade. Gravou então mais vinte canções, e compilou o álbum “The Story of Demis Roussos”. Paralelamente, Roussos participou em eventos voltados para soluções de problemas humanos, como, por exemplo, o fórum pela paz e desarmamento (KremlinMoscou, em fevereiro de 1987). Preocupado com problemas ambientais, participou também da Reunião de Cúpula da Terra, no Rio de Janeiro.

A partir de 2004, Demis Roussos viveu uma vida mais sossegada à beira-mar em algum lugar da Grécia, gozando os louros de ser considerado um dos cantores mais talentosos do século XX.

Em 2005, após 25 anos, Demis Roussos retornou ao Brasil e fez três apresentações.

Seu último disco foi lançado em 2009.

Parceria com Vangelis

Com o final do Aphrodite's Child, Demis continuou a gravar com Vangelis, seu ex-colega de banda. Publicaram os álbuns Sex Power (1970), Magic Together (1977). A obra de maior sucesso da dupla foi Race to the End, vocalmente adaptada da trilha sonora do filme Chariots of Fire. Roussos também participou como convidado da trilha sonora do filme O Caçador de Andróides (Blade Runner) (1982), filme cult considerado o melhor da década de 1980.

Roussos faleceu no dia 25 de janeiro de 2015, após permanecer um longo período internado em um hospital de Atenas. A filha Emily (do primeiro casamento) anuncia que o pai morreu de um câncer fulminante no estômago.[7]

Relacionamentos

A francesa Monique foi a única mulher com a qual Demis Roussos se casou oficialmente. Com ela teve uma filha, Emily, nascida em 1970. Demis e Monique se conheceram durante um ensaio fotográfico da banda "Aphrodite's Child", a famosa sequência em que Demis, Vangelis e Lucas aparecem vestidos com túnicas gregas, e acompanhados de algumas jovens, também vestidas em trajes helênicos. O casamento duraria apenas dois anos. Empenhado em fazer viagens para promover suas músicas enquanto se lançava na carreira solo, o casal mal convivia. Através de um telefonema a Monique, Demis acabou propondo a separação. Isso não impediu que se estabelecesse amizade entre os pais de Emily, e, durante toda a vida, houve momentos de reencontros entre Demis e Monique, mas apenas como amigos.

Em 1973, Demis Roussos conheceu Dominique, que viria a se tornar sua companheira, e mãe de seu segundo filho, Cyril. Quando conheceu Dominique, ela era casada e tinha um filho, Alex. Em pouco tempo ocorreu a separação, e Dominique passou a acompanhar Demis em suas turnês, deixando o filho Alex sob os cuidados de sua mãe. Dominique também colaborava na organização da agenda do cantor, e na escolha das músicas que iriam compor seus álbuns. Participou de algumas séries fotográficas para divulgação e composição da capa de discos, incluindo algumas que se tornaram polêmicas por exibirem de forma ostensiva o luxo do palacete em que viviam. A união durou até 1983, quando a carreira de Demis Roussos já não tinha o mesmo destaque que obtivera nos anos 1970s. Na ocasião da separação, o casal enfrentou um polêmico período de brigas judiciais buscando a guarda de Cyril. Demis Roussos ganharia a guarda do filho, e, algum tempo depois também se estabeleceria um clima de amizade com Dominique.

De 1985 a 1994, Demis Roussos esteve em um relacionamento com a norte-americana Pamela. Com esta Demis se estabeleceu na residência em que moraria até seus últimos dias, na Grécia.

Após a separação com Pamela, Demis conheceria a francesa Marie, com a qual conviveu até sua morte.

Filhos

Emily Roussos - nascida em 1970. Por volta dos 20 anos, Emily chegou a tentar a carreira de cantora, seguindo os passos do pai. Não foi bem-sucedida e acabou se dedicando a filmagens. Em 2012 viajou com Demis para Alexandria, Paris e Atenas, onde filmou um documentário sobre a vida do cantor, que somente foi lançado na inauguração do museu dedicado ao pai, na Holanda, em 2016.

Cyril Roussos - nascido em setembro de 1975, Cyril alcançou renome na Grécia, como DJ e desenvolvedor de outras atividades voltadas à música.

Galeria

Discografia

  1. On the Greek Side of My Mind" -
  2. Forever And Ever " – (1973);
  3. My Only Fascination " -
  4. Auf Wiederseh’n " -
  5. Souvenirs " -
  6. Die Nacht und der Wein " -
  7. Happy to Be " -
  8. Kyrila " -
  9. The Demis Roussos Magic " -
  10. Ainsi Soit-il " -
  11. " Demis Roussos " -
  12. Man of the World " -
  13. Demis " -
  14. Reflection " -
  15. Senza Tempo " -
  16. The Story of Demis Roussos " -
  17. Come all ye Faithful " -
  18. Le Grec " -
  19. Voice and Vision " -
  20. Insight " – (1993)
  21. Demis Roussos in Holland " -
  22. Immortel " -
  23. Serenade " -
  24. Mon îl " -
  25. Auf meinen Wegen " -
  26. Demis Roussos - Live in Brazil - 2006 " -

Pra agora e por hora .

 







"Caramilholando" por aqui ...

Somos aprendizes.

( Queiramos ou não admitir.)

Somos sequestrados no tempo-vivência,a todo passo dado, à toda e qualquer ação.

Ou aprendemos ou aprendemos.

Simples assim. 

Que fazer com toda essa bagagem,depende de cada um.

ES-CO-LHAS!!!!!

Sabe,pensando bem,quero é paz!

(Não sou um ser iludido, à luz da razão.)

Aprende-se!

Tata Junq

*** Uma nova semana bacana a tds!!!***

Musicando & Pensamentando& Pesquisando ALMA


Lembrei-me desta canção ...  #musicatudodebom


 Alma.

" ... quero ver sua alma ..."

Superfície?

Quem consegue penetrar numa?

Muitos indícios,talvez ...por comportamentos.

Fundo ?

Qual poder?

O que "vai na alma "de cada um?

Que abriga?

Centelha divina,que se aprimora?

Pensamos com a alma que abriga sentimentos,não é verdade?

(Minha alma carrega desamores,dores,alegrias,doações,temores,raivas,gratidões ... e por aí vai.)

Então convido-os a ler o informe abaixo e tirar suas conclusões;

Aí vai!

Boa leitura!

Tata Junq

Alma é um termo equivalente ao hebraico néfesh, ao Sanscrito Ātman e ao grego psykhé e significa "ser", "vida" ou "criatura".[1] Etimologicamente, deriva do termo em Latim animu (ou anima), que significa "o que anima".[2] Sendo a vida de cada organismo, não sendo eterna, e nem separada do corpo, exatamente pelo contrário.[3] Alma não é o mesmo que espírito. Na religião, possui grande importância, conferindo, ao indivíduo, a capacidade de fazer e viver coisas e momentos complexos logicamente, sendo a vida do ser humano, e não parte dela. Foi discutida e citada na filosofia.[4]

Alma e as religiões

Calvinismo

[5]

João Calvino, o fundador do calvinismo,[6] defendeu que o espírito e a alma são distintos, e que ela é imortal.[5] Segundo sua interpretação da Bíblia, a alma pode perder-se, ser salva e existir após a morte do corpo. Ela também é citada como a fonte de todas as sensações e sentimentos humanos, além de ser a responsável pela comunhão humana com Deus.[1]

Catolicismo

Dotada de uma alma «espiritual e imortal» a pessoa humana é «a única criatura sobre a tema querida por Deus por si mesma». Desde que é concebida, é destinada para a bem-aventurança eterna[7].

Espiritismo

Segundo o espiritismo,[8] a alma é o espírito encarnado consistindo-se no princípio inteligente do Universo, ser real, circunscrito, imaterial e individual que existe no ser humano e que sobrevive ao corpo, estando sujeita à Lei do progresso, ou seja, a se aperfeiçoar por meio da reencarnação em várias encarnações progressivas até atingir a perfeição, o estágio de Espírito Puro, quando não tem mais a necessidade de reencarnar.

Ainda segundo o espiritismo, a alma, ou espírito encarnado, é ligada ao corpo por um envoltório semimaterial chamado perispírito.

Testemunhas de Jeová

Segundo as Testemunhas de Jeová, os Adventistas do Sétimo Dia e outras igrejas; a Bíblia apresenta a alma [em hebraico, néfesh; em gregopsykhé] e o espírito [em hebraico, rúahh; em grego, pneúmato] como distintos, conforme, a Carta aos Hebreus, no versículo 12 de seu capítulo 4:

As Testemunhas afirmam que a Bíblia ensina que alma não é algo separado do corpo, mas o próprio ser; não sendo o humano algo composto, alma e carne, mas um só, como veem em Gênesis 2:7:

Afirmam, ainda, que, na Bíblia, "alma" não é apenas o homem, mas todo ser vivo. Como diz:

Elas destacam que a Bíblia diz que a alma, ou o ser vivente, é mortal:

Hinduísmo

Atman ou Atma Palavra em Sânscrito que significa alma ou sopro vital. Na teosofia representa a Mônada, o 7º princípio na constituição setenária do Homem, o mais elevado princípio do ser humano.

Para a teosofia, cada ser humano possui Atman, ou espírito indivídual, que é um reflexo da Alma Universal. O Atman é a ideia abstrata de "eu próprio". Ele não difere de tudo o que está no cosmos, exceto pela auto-consciência.

No Hinduísmo, Atman é o mais elevado princípio humano, a Essência divina, sem forma e indivisível. A expressão também é utilizado no Hinduísmo para expressar Brahman ou Paramatman. Em livros antigos da filosofia e teosofia Hindu como o Bhagavata gita

Ciência moderna

De uma forma geral, a ciência moderna estuda o homem sem fazer referências a uma alma imaterial, uma vez que, se existe, não pode ser observada nem medida pelos instrumentos atuais. Apesar disso, alguns cientistas têm tentado encontrar evidências da existência e da natureza da alma humana. Muitas das pesquisas científicas nesse assunto vão em direção das experiências de quase-morte, porém não existem provas conclusivas para a ciência moderna de que realmente os pacientes saíram do próprio corpo, ou se sofreram de alucinações. Há também alguns cientistas como Ian Stevenson e Brian Weiss que conduziram estudos de caso sobre crianças narrando experiências anteriores ao nascimento, e que poderiam sugerir uma possibilidade de reencarnação (portanto, existência da alma), embora não tenham demonstrado pelo processo científico como isto poderia ocorrer.

Neurociência

neurociência é um termo que reúne as disciplinas biológicas que estudam o sistema nervoso. Muitas descobertas da neurociência trazem intrigantes fatos a respeito da mente.

Calosotomia completa

O estudo de pessoas que tiveram os dois hemisférios cerebrais separados (o que se chama de calosotomia, resultado de cirurgia para tratar casos graves de epilepsia, ou devido a traumatismos ou derrames) tem trazido importantes implicações para o entendimento do funcionamento da mente. Os hemisférios direito e esquerdo são, em muitos aspectos, simétricos. O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério esquerdo controla o lado direito. As funções mentais são distribuídas nos dois. No entanto, na maioria das pessoas, algumas funções mentais são mais concentradas no hemisfério esquerdo (linguagemraciocínio linear), enquanto outras são mais concentradas no direito (emoções intensas, intuição espacial do próprio corpo, expressão emocional no rosto), embora essas funções não sejam exclusivas de cada hemisfério. Além disso, o campo visual esquerdo de cada olho é recebido pelo hemisfério direito e o campo visual direito é recebido pelo esquerdo. O corpo caloso permite a comunicação entre os dois hemisférios.

Ocorre que nos pacientes que tiveram seu corpo caloso completamente dividido (calosotomia), os hemisférios perdem a comunicação entre si (embora com o tempo o cérebro tenda a encontrar outras maneiras de estabelecer comunicação entre os dois hemisférios através de outras conexões nervosas que existem no cérebro além do corpo caloso). Com isso, o hemisfério esquerdo, que controla o lado direito do corpo e é especializado na linguagem, passa a funcionar de modo separado do hemisfério direito, que controla o lado esquerdo do corpo e é especializado nas emoções.[9]

Embora o hemisfério direito não tenha acesso aos centros de linguagem e, portanto, não possa falar, ele pode rearranjar cartas com letras dispostas numa mesa com a mão esquerda. Por exemplo, em um estudo, a um sujeito que havia sofrido calosotomia foi perguntado sobre qual é sua profissão ideal. Verbalmente (ou seja, usando o hemisfério esquerdo), o paciente respondeu que ele gostaria de ser desenhista. No entanto, com a mão esquerda (isto é, usando o hemisfério direito), ele rearranjou as letras formando as palavras "corrida automobilística" ("car race", em inglês) sem que seu hemisfério esquerdo (o que fala) tivesse consciência disso.[10]

Roger Sperry, numa pesquisa com pacientes com o cérebro dividido, relata que, quando foi mostrada, ao hemisfério direito do paciente (por meio de óculos especiais que bloqueiam o campo visual direito de cada olho), uma foto de uma pessoa familiar, a mão esquerda apontou a primeira letra do nome dessa pessoa, embora o paciente dissesse (o hemisfério esquerdo) que não via foto alguma e que tampouco movia o braço esquerdo. Quando uma foto do próprio paciente foi mostrada ao hemisfério direito, o paciente respondeu com reações emocionais tais como gargalhadas e sorriso autoconsciente, além de frases emocionais simples como "Oh, não! Oh, Deus!". O hemisfério direito também respondeu com polegar para cima ou para baixo de modo socialmente correto para fotos de personalidades famosas tais como Winston Churchill e Hitler. Tudo isso com o paciente dizendo (seu hemisfério esquerdo) que não via foto nenhuma.[11]

O hemisfério direito do cérebro, funcionando independentemente e isolado do esquerdo, demonstra inteligência. Ele pode perceber, analisar, lembrar, realizar raciocínio complexo, compreender emoções e expressá-las, demonstrar conhecimento cultural e responder criativamente a novas situações.[12]

Essas pesquisas mostram que, em alguns casos de cérebro dividido, o cérebro gera o que parece ser duas consciências separadas. A pesquisa sobre pacientes com cérebro dividido levou o neurocientista e ganhador do prêmio Nobel Roger Sperry a concluir: "Tudo o que vimos indica que a cirurgia deixou essas pessoas com duas mentes distintas, isto é, duas esferas separadas de consciência. O que é experimentado no hemisfério direito parece estar totalmente fora do âmbito do que é experimentado pelo hemisfério esquerdo."[13]

Uma das consequências mais dramáticas e evitadas da calosotomia é a síndrome da mão alheia. Uma das mãos "ganha vontade própria" (em geral, a esquerda) após a cirurgia e se opõe ao que o paciente deseja, desfazendo o que a mão direita faz (conflito intermanual). Por exemplo, tarefas como abrir uma porta com a mão direita é desfeita pela esquerda. Ao se vestir, a mão esquerda pode se opor, e luta para tirar a roupa que a mão direita por sua vez luta para colocar. Em outro caso, a mão esquerda (hemisfério direito) de um paciente preferia alimentos diferentes e até mesmo programas de televisão diferentes, intervindo contra a vontade expressa pelas ações da mão direita que é verbalizada pelo paciente. Há, ainda, o caso de um paciente cuja mão esquerda se opunha sempre que o paciente tentava acender um cigarro e fumar; a mão esquerda, frequentemente, arrancava o cigarro ou o isqueiro e os atirava longe. Outro caso relatado é a de um paciente cuja mão estranha apalpava o seio de todas as mulheres que se aproximavam dele, provocando um grande contrangimento para ele.[14]

De acordo com alguns ideais ateístas, esses estudos científicos colocam sérias questões ao dualismo, pois seus resultados parecem inconciliáveis com a ideia da existência de uma alma individual (isto é, indivisível) independente do cérebro, já que fornecem fortes evidências de que uma divisão física do cérebro produz como que duas almas diferentes que possuem propósitos, gostos, opiniões, personalidade e pensamentos diversos, embora compartilhem lembranças de fatos anteriores à separação dos hemisférios. Se a mente se torna duas mentes ao nível físico do cérebro dividido em dois, como não concluir que, durante o momento da morte física do cérebro e a ruptura cada vez maior das conexões neuronais, o que chamamos de mente se multiplica em numeráveis mentes cada vez mais dispersas até que todas as conexões se desfazem?[15]

Porém, do ponto de vista de defensores da alma, isto implica apenas no resultado de um efeito fisiológico do corpo. Sendo, o corpo, o invólucro temporário da alma, esta fica sujeita às condições que este lhe oferece para se expressar. Sendo, a alma do ser humano, condizente com o seu grau de evolução, esta, também, não é perfeita e está sujeita às suas vontades enquanto no corpo, seguindo os princípios do livre-arbítrio, e também às suas limitações. Acontecimentos como estes podem ser parte de processos reencarnatórios, segundo os princípios da reencarnação. E também simplesmente explicados com o fato de o corpo ser a dualidade de emoção e raciocínio. Se o seu cérebro, órgão condutor e comandante do sistema nervoso, está dividido, o corpo fica passível de suas consequências. O fato de aparentemente duas consciências surgirem, nada mais é do que o emocional e o racional, que normalmente trabalham em conjunto, quando não em harmonia mas em acordo quando um supera o outro, neste caso ficam totalmente separados, expondo talvez, coisas que um deixava escondido do outro, quando expresso na atitude do ser humano alvo da calosotomia.

Localização da alma

Ao longo da história, fisiologistas, seguindo a opinião de escolas metafísicas, tentaram estabelecer o local no corpo humano onde se localizaria a alma:[16]