Sou frágil flor,
miúda-miosote.
Sou frágil flor,
na sentença da morte.
De um fim,inglório.
De um fim,negado.
De um fim,vezes querido,
pelo cansaço e desordem.
De um fim,que gere
um bom recomeço.
De um fim de tarde,
no vazio.
Sou flor,
entre tantas,
orvalhada.
Sou flor,
ritmada ao vento,
às brisas,
aos redemoinhos,
resistente.
Sou flor,
miúda,
que aos poucos,
vai
sendo
d
e
s
p
e
t
a
l
a
d
a
...
( Bem-me-quer...mal-me-quer ...)
Tata Junq
Buscando sanar dores.
A vida é convidativa.
Eu possuo passos lentos ...
Nas desordens de mim, vou aqui e ali,
distraindo e disfarçando descontentamentos.
E mesmo nos vazios,que sou acometida,há espaços
para sorrisos-amigos,que fazem-me bem.
Que colocam-me à luz da vida.
Amizades são tesouros,invioláveis!
Como estas do domingo...
( Alzira,Luiz,Fernando,Dê & Eu)
Tata Junq
A mão dura,
amassa,
a massa.
Calejada,
sofrida,
suada.
Os pés,
nus,
qual alma
riscada,
segue,
caminho,
por hora,
do nada.
Tata Junq
Pra você,
palavras-molhadas!!!!
Rosto lavado.
Alma escorrida ...
Bom ainda sentir a vida.
E, no
reservatório
de
mim,
lágrimas
enxutas,
evaporadas.
Cíclico
processo
vertente
ínvertido.
Liquidificante,
condenso,
sublimado-coração.
Tata Junq
* inédito ...aqui agora,feito no Face
