Paradise
Paradise
para
Deise?
Órfã,
do lar.
É
da
rua.
Verdade,
vertente
crua:
nua!
Perdeu-se.
Anoiteceu,
morta,
posta,
seringa
à
mão,
deitada
no
frio-chão!
Tata Junq
Andei,
andei,
andei.
Marcas deixei.
Só não fui
capaz
de perpetuar
cada pegada,
que lhe levasse
ao fundo
de minh'alma.
Certamente,
você se perdeu ...
e do amor,
tão latente,
esqueceu ...
Do amor,
que é
tão
seu!
Tata Junq
Abracei o homem.
Abracei o menino.
Abracei tua alma ...
Nem mesmo assim,
fui suficientemente,
capaz,
de
te
trazer
pra
mim.
Tata Junq
Poetando, simplesmente: CORAÇÃO BANDIDO.
Que me cega,
que me cega,
que me cega!!!
Que
aleija,
aos poucos ...
Tropeços,
no
andar obscuro
e
incerto,
trôpego,
embebedado
de
quimeras.
Tata Junq
Poetando, simplesmente:
UM "TU" EM MIM.
Priorizei-te.
Esqueci
de
mim.
Sucumbi,
no
açoite da
ilusão.
Rasguei,
qual papel,
inútil.
Sangrei
como bicho
no corte.
Mas ...
amei-te,
verdadeiramente,
incondicionalmente,
irreverentemente,
idiotamente,
talvez.
Mas ...
amei-te,
amo,
amarei.
Sem tempo
da Terra,
mas com
tempo
dos
Céus!
Eternamente!
Tata Junq
Quem me dera,
abraçá-lo agora.
Quem me dera,
fôsse você,
verdade.
Quem me dera
não
morrer
na
ilusão
da
saudade,
de um
não-foi.
Quem me dera,
não te amar,
nem antes,
nem depois.
Quem me dera
fôsse eu
verdadeiramente,
o
seu
amor.
Quem me dera,
não ver
sempre
o
seu sorriso,
numa flor.
Quem me dera,
não morrer
de
amor!
Tata Junq