Uma tristeza invade minh'alma.
As canções comovem-me e transpiro dor.
Não alcanço luz nehuma agora.
Tateio o mundo sem lanternas. E no breve espaço da dor, que hora reina, busco saídas sem as ter.
Tenho saudade de outras vidas e queria ,voltar, uma chance de retornar e rever onde errei em minhas lições.
O cansaço abate-me, a tristeza de um sei mais o quê, por vir, maltrata. E, sei que virá.
Estou cansada! Estou cansada!
O que falta ainda pra poder correr nesta estrada, que me levará ao não sei onde?
Quero rumo da volta.
Luz para meu retôrno, sim?!
Quero correr nesta estrada, quero buscar o outro lado de novo. E sei que nestas paragens, aprenderei novamente, a deixar de ser nada.
Quero luz nesta minha escuridão, em minha estrada.
Quero estar, quero voltar, mais nada!
Tata Junq
Ranços!
Ranços!
Ranços!
Avanços!
Avanços!
Avanços!
Irrelevantes,
focos
de
dor,
que acabo de
decompôr.
Avanço!
Avanço!
Avanço!
Sem medo!
Corajosamente,
sem abalos
de
amor.
Tata Junq
Habito.
Orbito
no
mundo,
do
devaneio.
Circundo
o
começo,
o fim,
o meio.
Permaneço,
envelheço,
anoiteço!
Tata Junq
Onde moram
sonhos e quimeras?
Não moram,
voam,
entoam
gestos melódicos
dóceis,
mansos,
irreconhecidos,
de
amor.
Tata Junq
Entre
Céu
e
Trevas
Planto
ignorâncias,
dissabores, amores, vãos!
Nada de
colheita.
Mesmo assim
o céu é
intensamente
azul.
E a treva,
continua
breu às minhas
ignorâncias.
Nada sei!
Nada pude!
Nada sou,
diante
da
Luz.
Tata Junq
Sim
à
vida,
que se
estabelece
na espera,
do meu
Retorno.
Quero
voltar,
sem temer,
o abandono.
Cansei de
cansar.
Tata Junq
O Mundo gira,
o das idéias.
Quero pão -de-ló!
Quero pão francês!
Quero brioches!
Quero França!
Quero poetas franceses!
Idéias francesas!
Idéias do Iluminismo!
Borrões de tintas,
na tela
da
mente.
Palavrinhas-de- tintas,
multicoloridas,
perdidas.
Lindamente
despojadas.
Lindamente,
à gauche et
à droite!
Penso.
Fossick
et
de l'invention,
tento.
Tata Junq
Frio.
Hipotemia.
Gelo
na
alma.
Frio.
Frio.
Frio.
Vida
presa,
por
um
f
i
o
.
Tata Junq
