sábado, 28 de janeiro de 2012

PENSAMENTANDO: Sede de mim.



E sentindo sede, espiei o fundo do copo, e vi-me sedenta de vida.
E daí em diante, sorri, contente por ser água de mim, consciente.
Sede de mim.
E saboreei uns poucos goles, lentamente ... 
Sensação boa.
Sou vertente de mim ...enxergo nitidamente.
Ainda viro cachoeira!
Ou, rumo caudalosa, buscando mares, como um rio.
Sei que fluo, como nascente, que surgiu ...
E, esparramo!!!!

Tata Junq

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Pensamentando com: música & imagens ... Memória Genética.










E a memória genética , pulsaaa !!!!
E" fantasmas "dançam ... em harmonia ao acaso , do acaso , hoje  patenteado.

E viajo!

E danço!

E manejo minhas castanholas ...

E marco passos, fortes.

E giro em sinuosas. 

Tudo perfeito.

E sei que danço , contageantemente ...
Porque sei de onde vim ... porque vim ...

Obrigada , Helena!
Obrigada , por seu sangue , formador do meu.

Carrego a beleza , a sensualidade ... emotividade do agora , em boa hora .

E , danço!

Danço!

Danço!

...

Tata Junq



domingo, 15 de janeiro de 2012

PENSAMENTANDO , DESESTRUTURANDO : ANDARILHA.





  Andarilha 
Sigo,    
transito,    
na esfera-espera.     


No jogo    
da     
vida      
e     
morte,       
ainda     
piso    
e    
deixo     
marcas.     


Entre:     
girassóis,     
(com   
ou    
sem sóis)   
giro, 
desviro,    
permaneço.     


Entre :  
nuvens,  
sem  
ventos,   
levito,   
pacificada.   


Entre:   
cantos,   
adormecidos   
ou  
sonoramente,  
acordados,   
ainda     
durmo     
e    
sonho.    


Entre:      
águas,    
de    
rios         
ou    
mares,     
forças há    
nas    
braçadas,       
ritmadas.    


Entre:     
janelas     
abertas       
ou    
fechadas,    
visões     
do    
tudo    
ou    
nada.     




Entre:    
marés,    
tormentas,    
águas obscuras   
ou    
límpidas,    
há nítidas,    
visões.         


Existo,    
insisto,    
caminho...        


Indeléveis-marcas...     


Entre:    
sorrisos     
marcados,     
marcantes...     
olho o Mundo,       
ainda     
com    
coragens.    


Entre:        
gente,    
amo,     
sem     
constrangimentos.    


Sou,        
fui,    
serei:       
pedaços        
e inteiros.   


Por hora, desestruturo a semântica, a lógica de um texto,e construo: o fim, o meio e o começo.        


Sou:      
andarilha de mim!     
E, as águas nos pés, fazem-me viva,semi-inteira.    
E, é doce andar em águas salgadas, num sonho bom.     


Entre:    
construção     
e       
desestrutura:paradígmas.     


Sou:     
águas límpidas,     
em      
águas salgadas,     
do       
agora.      


Sorrio!     
Sorrio!       
Sorrio!     


E,     
sem perigos,    
mergulho    
em     
mim...     


E, agora só há um eu ...   
deixei de ser, nós.      
(Desatando os nós.)          




Tata Junq        









sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

PENSAMENTAR: Projeto: ALMA FEMININA (Entre fadas, duendes e amor, eterno.)




Ahhhhh ... o duende reapareceu,com outra cara e engana-me novamente.
Então, a cor da mata, reaviva-se.
Encho-me de serenidades  e alegrias ... E caminho, volito, magicamente.
Busco a classificação dos insetos ... e, tenho de dar cabo nisto ainda hoje.
E recordo-me a cada passo de caminhos percorridos junto a meu pai.
Belas andanças, ótimas lembranças ... 
Perninhas ainda frágeis, mas nas andanças pela mata, descobrindo os pássaros ... (classificados por ele, com uma propriedade e segurança magistrais...)
Tenho pernas firmes agora ... mas nos sulcos da terra, somente marcas de meus pés.
Sou uma criatura feliz!
Entre matas, duendes ou fadas , laços amorosos permanecem ...
Acheiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii ...!!!
(Um inseto que jamais havia visto ...)
Gritei agora, como fazia enquanto criança, deslumbrada.
E posso sentir, a energia , que todo amor é capaz!
Está presente aqui comigo.
Obrigada meu pai, por todos os caminhos percorridos, e ainda a percorrer, na companhia de seu amor.
Rumo às conquistas!
Na ciência das oportunidades, das lutas ... andarilha, sou!

(Uma Alma Feminina)

Tata Junq

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

PENSAMENTAR: Projeto: ALMA FEMININA (Tecendo)



Teci sonhos ...
Qual fiel aranha , organizei paulatinamente, cada um.
Uma a uma , remontadas esperanças ...
Cintilaram, qual banho de Lua e ofuscaram a realidade.
 Entretive-me , sem noção da espera.
E a vida  desenhou luas e luas , sóis e sóis ...
E em agonia no agora , percebo que envelheci , emaranhada ao meu tecer-insano ... Fui hóspede da teia, que agigantada se tornou.
Curvo-me diante da incompetência-primaveril-adolescente , que me privou do amadurecimento , colocando-me  à mercê das ignorâncias ...
Envelheci sonhando , dormindo , acordando , dormindo , tecendo esperanças.
O amor não veio , o homem desejado , nunca atravessou sequer o portão ...
Olho pela janela , nuances da manhã ...de um novo dia.
Meus olhos chovem,dor!
Meus olhos buscam o espelho. (Realmente, o tempo , castigou-me.)
Nada a fazer ... somente esperar a chuva passar ... e escutar os murmurinhos das crianças da casa ao lado... dando-me a dimensão do vazio da minha.
Volto a olhar a janela ... e meus olhos não  se desviam da árvore tombada e ressequida ... Aquela sou eu ... nem 
a chuva vai lhe dar vida.
Morreu a cada dia, tecendo agonias.
E nas amarras da teia, somente prendi a solidão ... e os segredos , bem fechados , na palma da mão.

(Uma Alma  Feminina)

Tata Junq

Poetando na síntese-direta: BEIJO.



ESPERA-SE:


Belo-beijo. 


Belo,   
belo, 
melado, 
qual marmelo.


Glicose, 
no 
sangue, 
bombeado.     


Arrepio-febril,    
desejado.      


Tata Junq   

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PENSAMENTAR: Projeto: ALMA FEMININA (Abandono.)





Enquanto o Sol cobria-nos,aquele calorzinho imperava,    aquecendo nossas peles ... eu o toquei suavemente, para   não acordá-lo ... seu sono era tão sereno ...     
Observei o mar ...com olhos de cristais ... de tão lindo,   intenso,comovedor ...           
Sorri em encantos!    
E deu-me uma vontade imensa ...de nadar, nadar e nadar...em abandonos...e mergulhar nas profundezas,
fugir de seus encantos ...  
Amarrei a canga ... segurei sandálias ... peguei meus pertences ...e, fui embora ...sem sequer olhar pra trás.   
Sereia-liberta, de um deus Netuno ... pra nunca mais voltar.    


( Uma Alma Feminina)


Tata Junq