sábado, 6 de junho de 2020

Quando músicas preenchem um tempo ocioso ... madrugada pandêmica,recolhimento necessário.

Chove muito.
E há ameaços do corte de energia.
Várias piscadelas,da luz que consumo,por hora.
01:36 ...
07/06/2020
#musicatudodebom



Resgate musical.
" Cadê você"?
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Cadê vcs?
Achei este vídeo a seguir ...
Idos 90 ...
Quantas recordações,não é mesmo?
Todos temos histórias,memórias ...
E termos estes registros musicais,é bommmm demais!!!!
Fato.
Independentemente,de cada gosto musical.
Tá lesado(a)?
Tá de bode?
Tá de boa?
Tá no tédio?
Tá nas reservas?
Sugiro,Músicas valem,de qualquer forma,em qualquer forma,molde.
Boa madrugada insone!
Um domingo,na paz e aconchegos a todas amizades!!!!

Tata Junq

E vamos de Literatura ..." SE EU MORRESSE AMANHÃ"

SE EU MORRESSE AMANHÃ Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta gl... Frase de Álvares de Azevedo.

SE EU MORRESSE AMANHÃ


Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o doloroso afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
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VAMOS LÁ!!!!
*O poema “Se eu morresse amanhã ', um dos mais conhecidos de Álvares de Azevedo, foi escrito 30 dias antes de sua morte (em 1832) e lido no dia de seu enterro. 
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CONSTATANDO O TEXTO POÉTICO
*O "Eu-poético" sugere o pressentir?
*** Creio,no desabafar,consciente... não o "se"... mas a constatação da morte,esperada,entre perdas e ganho.
*Perdas*
"Que sol! que céu azul! que doce n'alva..."
"Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito..."
( Vida.)
( A beleza do externo,Natureza. E a retratação do interno,"tanto amor".)
**Porém*,
" Essa dor da vida,que devora ..."
(Constatação.A "dor"consome.)
*** E,
 "A dor no peito emudecera ao menos".
( Solução.)
( Morte,o aliviar das dores físicas e emocionais.)
O texto poético sintetiza,um período romântico,da Literatura Brasileira.
Poeta,pertencente à Segunda geração: ultrarromantismo ou “o mal do século”
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Explicando:
Em oposição à primeira, Primeira geração: nacionalismo ufanista e indianismo,a segunda geração é marcada pelo pessimismo e descrédito aos ideais patrióticos, bem como pela ênfase no sentimentalismo e na forma da literatura confessional. Sua característica maior é a evasão da realidade — seja por meio da arte, do sonho, da lembrança ou da morte.
São os chamados byronianos pela influência da obra de Lord Byron (1788-1824), poeta romântico inglês que inspirou diversos autores ultrarromânticos. Estes são também influenciados por Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) e Alphonse de Lamartine (1790-1869), entre outros.
São temas da segunda geração do Romantismo brasileiro o tédio, a melancolia, o mistério, a noite, a desilusão, a frustração, o isolamento, a perda de sentido da vida, a idealização do amor e da mulher, e a solidão, expressos na forma de um individualismo exacerbado. Essa crise de cunho pessimista foi batizada de “mal do século” por expressar um descontentamento com os valores em voga.
Álvares de Azevedo (1831-1852), Casimiro de Abreu (1839-1860), Junqueira Freire (1832-1855) e Fagundes Varela (1841-1875) são os principais expoentes do ultrarromantismo no Brasil.
(Informação,por pesquisa.)
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*** Uma "pincelada",dei aqui,sem tantos aprofundamentos ...
Lembrei-me do texto,porque tanto se fala em mortes,neste período pandêmico.
E há um embate,entre viver e morrer.
Creio,que de alguma forma,todos pararam pra analisar esse contexto.
( Atual,COVID-19/ Período 2020)
E deixo a indagação :
"Se morrêssemos amanhã"?
Ganharíamos ou perderíamos?
( Na presente,ganho ou perco?)
-  Boa noite,VIDA!!!!
Eu ainda ganho,porque ainda posso.
"Só por hoje",vivo!!!!
Tata Junq