sábado, 20 de julho de 2013

Poetando em Movimento.





A ARTE
ARTIMANHA
NA
MANHÃ
E
TOCA
TROMBONES
TROMBETAS
ILUSÕES.

E
NOS CLARINS
DA AURORA
ACORDAM
MEUS
OUVIDOS

E
DANÇO
SEM
COMEÇO
OU
FIM

AMANHECEU
MEU
PENSAMENTO
RIMANDO
NOTAS

JÚBILO
MOMENTO
EM
MOVIMENTO

Tata Junq

Poetando: Saga.



A bola rola.   
O pião gira.   
Os olhos,    
reviram  
águas,    
qual    
moinhos.   

E a vida,   

voa,   
mergulha   
e
afoga-se
no   
pranto,    
móvel,   
sem   
moinhos-de-ventos.   

Saga:    

tormentos.   

Tata Junq   

Pensamentando: Atrás da cortina.


Os olhos saltaram do rosto, a alma na janela.
Espiaram a tarde morna, sem muito entusiasmo,ou quase nenhum.
Tudo é quietude.
Busquei algum encanto, mas os olhos deixaram o colorido esvaecer aos poucos ...
Foquei o asfalto da rua,cinzento,feio. 
Houve época que ficou bonito ... nos dias de festas,continha pés alegres, num vai-vem jovial,energético,
vibrante.
Lembra-me o fogo!
( Das juninas, festas.)
Lembra-me Fênix e cinzas.
E eu aqui,sem forças,com a alma na janela,atrás da cortina.

Tata Junq

Pensamentando & Musicando : OCIDUL.



Nos braços soltos,busquei o abraço.
Você, uma "Natureza-morta"!
Tão exposto no quadro-memória.
Pintei-o humano.
Virou vaso-trincado,sem flor,sem colorido,sombra.

E, na música que escuto agora, "nós não nos conhecemos"?

Isso!
Nada com nada!
Nada, com tudo:nada!

Eu pincel,você lúdico.

Ou eu,o lúdico,e você,pincel?
No OCIDUL,às avessas:

*NUNCA FOMOS, ARTE!


Tata Junq


Pensamentando & Fotografando : Teletransporte.




Na qualidade da solidão,busco um vazio.
E sei do escuro-breu.
Tenho olhos de lince,e vejo sombras entre folhas mortas, no chão.
Céu de inverno,tem Lua,não inteira,como eu.
Mas perco-me em pensamentos loucos.
Queria uivos de lobisomem,ventos uivantes, tanto quanto,
copas balançando,num compasso desmedido.
É bem isso minha alma gritante.
Giro meu corpo,sentindo o vento,imponho as mãos,quero mais,
quero estonteantes ventos.
O frio e a negridão não me assustam.
E, magicamente,viro morcega,e voo,voo em busca de luz!
Sou Notívaga-indolor!
Agora!

Tata Junq