segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Pensamentando: Tudo por conta da caneca.


(Imagem,via Google.)


Olhei aquela caneca trincada e lascada,com falta de pedaço.
Pensei em colar à princípio ... depois minha mente fértil-criativa,visualizou um arranjo ... achei,que seria bacana ...
Tão bonita ...
Mas a caneca sofreu um segundo tombo.
Que horror!
Aí,caquinhos pra tudo que foi lado.
Bem ...
Com paciência,uma pessoa habilidosa,daria um jeito.
Eu?
Não tenho tantas destrezas com a mão direita,mais.
Faz parte de minha fragilidade.
E sinceramente,se as tivesse ... acho,que faltaria paciência e consciência tenho,que ficariam marcas.
Olhei demoradamente para a caneca,em pedaços ...
E a sensação clara da vida,ficou latente.
Há situações,que não possuem consertos.
Relacionamentos,também.
Quando há "trincos",quebras,por mais que se colem "cacos",deixam de ser perfeitos.
Bem assim,pessoas vulneráreis,que somos.
Se trincamos,jamais seremos os mesmos.
E houve em minha mente,uma puxada de blocos,qual Carnaval ... e pessoas desfilaram,perfilaram,sambaram,com ou sem máscaras.
ALQUEBRADAS e MARCADAS,eram.
Curvadas,quase ao chão,rachadas.
Por mais que eu tenha boa vontade,sei que lá no meu fundo,profundo,jamais serão as mesmas de antes.
Não teria eu a capacitação de consertá-las  ... pior,eu saberia,com meu olhar exigente,sentir a perda do encanto.
Qual minha caneca.
Não falo de perdão,ou falta de amor ... falo de realidade racional.
Também não há extremismo,"oito ou oitenta".
Simplesmente,ou é ou não é.
Trincou,lascou, deixou de ser íntegro,por inteiro.
Pode passar o tempo que for ... qualquer remendo,é marca pra sempre.
Aceitar ou não o remendado e ou,remendo,é opção de cada pessoa.
Não consigo deixar de ter olhar atento e exigente.
Trincou?
Trincou.
Quebrou,quebrou.
O imperfeito,jamais será perfeito.
Restaurações,à parte ... por melhor que sejam,serão denúncia,que houve uma deformidade.
Poxaaa ... não consigo,não ser criteriosa.
Quem sabe em outra encarnação,seja eu mais condescendente.
Nessa não dá não!
Pronto,falei!
Tudo por conta da caneca...
E rio.

Tata Junq