terça-feira, 12 de novembro de 2019

Do Projeto,Pensando cá com meus botões ... Notícia triste.


Pois é ...
Fácil prejulgar,julgar.E mais fácil ainda,condenar.
Vi notícia em grupo de bairro.
Um homem,suicidou-se,linha do metrô,Vila Guilhermina / SP.
( Zona Leste.)
Caiu? Sentiu-se mal?
Afirmam testemunhas,que realmente se jogou.
Triste isso.
Quantas vezes deveria ter sido julgado?
Julgaram-no?
Cobraram posturas?
Entenderam-no?
Ajudaram?
No seu próprio julgamento,sentenciou-se.
NINGUÉM É CAPACITADO PRA JULGAR O SOFRIMENTO E DOR DO(A) OUTRO(A)!
Ninguém pode mesurar a intensidade de uma dor ou desconforto de qualquer pessoa.
Há almas doentes ... e,vezes são julgadas,como se suas dores fossem"frescurites",exageros,autopiedades ... ou,fraquezas.
E fico muito triste,de verdade.
Aquele homem,não aguentou suas dores,sejam lá quais motivos.
Deu cabo delas.
Que coragem!
Dirão talvez,covardia.
Possível,momento de sandice.Ou,corajosamente,um basta consciente.
Um surto psicótico?
Efeito de drogas?
Nunca saberemos.
Lembrei-me,dos meus momentos de professorado,lá nos idos,1969.
( Quando vi,um desastre de trem e caminhão.Linha férrea.)
E foi impactante,ver parcialmente,partes de um corpo,preso nas ferragens.
Não o vi por curiosidade,atravessávamos a linha,todos os dias,depois das aulas,rumo à Rua Guaiaúna,Penha de França.Obedecíamos o toque sonoro ao abrir e fechar porteira,da cancela,na verdade.
Mas o homem não escolheu sua morte.
Triste,também.
E repenso,no valor da vida.
E repenso nas problemáticas existenciais,nas depressões,nos suicídios,nas prostrações,nas desistências ... nas carências do ser humano.
Porque todos as possuímos,em maiores graus ou menores.
E dá-me um nó na garganta,e um travar de línguas,pra não me pronunciar asperamente.
Infelizes são os julgadores e prejulgadores,das vidas alheias!
A DOR É DE QUEM A SENTE!!!!
Boa tarde a todos!
Tata Junq