quinta-feira, 22 de abril de 2021

" Um dia de cada vez ..."

 O dia amanheceu cinzento ... garoa na Sampa.

E não discuto mais,no que diz respeito à vivência de cada dia...nem de horas,minutos ou segundos ...

Eu diria,um segundo de cada vez ...

Rotina diária de afazeres domésticos,pensamentos retrucados ...

Que me há caber?

Se não,a espera,de cada passo alheio,na sua liberdade de ser e ter.

A mim,cabe entender e se preciso for,agir.

Ainda sou a "ariana arretada",muitas vezes recebendo golpes,de qualquer natureza...

Pra uns,revide.

Pra outros,cautelas.

Pra outros,aceitações ou tentativas de.

E nas "lutas de aprendizagens",sigo ...

No que vai dar?

Sei nada não,moço!

Talvez aprenda ou me lasque.

Meus olhos garoam,como Sampa.

A morte física,ainda me impressiona e pressiona.

Odila se foi ...

Em minha mente,viro um filme do avesso ... e só consigo visualizar seus sorrisos.

Tomara,que os Anjos,tenham sorrido pra ela,em sua chegada,e ela entendido,que sua missão terrena,foi cumprida.

Sampa parece triste.

Eu?

Estou de fato.

Hoje,exatamente hoje,não consigo sorrir de volta a ela.

Minha alma garoa,meus olhos vertem ...

Que a paz ,serenidade,inundem sua alma!

Pra quem fica,consolo e coragens!


( Do Projeto,Um Olhar Tão Meu./ Tata Junq )

Como borboletas efêmeras,somos.
Rompemos casulo,libertos,vivemos ...
Por um tempo ...
Não há um "pra sempre",físico.
Quero acreditar no infinito das almas...
Quero acreditar ...
Tata Junq