Qual pipa
rasgando o céu,
libertei meus sonhos.
E dei linha,
e foram,
foram,
foram ...
perderam-se
de
vista!
Com caldas compridas,
equilibraram-se.
A linha firme,
não rompeu.
Nenhum deles,
morreu.
Nem mesmo aquele,
que buscou,
coração seu.
Nem mesmo ...
O céu é largo e abriga. Na imensidão do espaço, sonhos perfilam-se, insistentes. E é de um colorido, bom.
Divertido?
Nem sempre.
Mas é todo-todo: sentido!
Tata Junq
No espelho,
reflexo,
nítido,
do
rosto,
vivido,
ainda
acordado.
Só não
acusa,
o coração,
magoado.
Tata Junq
No silêncio,
silêncio!
Na contemplação,
o olhar.
Na dor,
o cansaço!
Na insistência,
coração!
Na saudade,
acordes
de um
violão!
Tata Junq
No jardim,
a flor
jasmim!
Queria
tanto
ela
pra
mim!
Lembranças
que
não
têm
F
I
M
.
Tata Junq
Do amor,
fiz
sementes,
em
cova
improducente.
Não vingou,
morreu
bem
antes,
sem
cuidados.
Êta,
sonho,
mal programado!
Tata Junq
Lindo dia,
frio.
Alma
retumbante,
que se esguia,
rumo
ao
labor
de
todo
dia.
Luta,
em
via.
Tata Junq
Liberto
as ânsias,
com
começo,
meio,
sem fim.
Borbulhar
intenso
dentro
de
mim.
Tata Junq
No asfalto
quente,
em curvas,
sinuosas,
perigosas,
viajo
em
busca
de
paz.
Tata Junq
Pincelei o céu
com o ardor
da vida.
A ferida,
desenhada:
sangrando,
vertendo,
coração,
revelou-se!
Tata Junq
Sem
efeito
gravitacional,
vôo ...
Circundo
o
Planeta.
Sou super-herói
ou
borboleta!
Sou
levidade,
amizade,
integridade.
Sou
sorriso,
encanto,
alegria.
Vôo
feliz
sem
nostalgias.
E
inflo-me
de
paz!
Tata Junq
