"Recadando "...
rsrsrs...
Novos tempos de um novo ano ... e dizem ser ano da justiça ...
E que Xangô e Iansã regem o "pedaço":
Vamos lá às informações.
Xangô é um orixá bastante cultuado pelas religiões afro-brasileiras, considerado deus da justiça, dos raios, dos trovões e do fogo, além de ser conhecido como protetor dos intelectuais.
Comparado com outras divindades, Xangô seria o equivalente a Zeus, para os gregos,Tupã, para os Tupi-Guarani, Júpiter, na mitologia romana, ou Odin, para os escandinavos.
Este orixá é considerado o mestre da sabedoria, gerando o poder da política e justiça. Os crentes em sua existência recorrem a ele para resolver problemas relacionados com documentos, estudos, trabalhos intelectuais, entre outros.
Etimologicamente, Xangô é uma palavra de origem iorubá, onde o sufixo "Xa", significa "senhor"; "angô" (AG + NO = "fogo oculto") e "Gô" pode ser traduzido para "raio" ou "alma". Assim sendo, Xangô significaria "senhor do fogo oculto".
Quem é Xangô
Segundo a lenda, Xangô era o rei de Òyó - região que hoje é a Nigéria - e possuía um caráter autoritário e violento, além de ser extremamente viril, atrevido, vaidoso e justiceiro. Conhecido por praticar uma justiça dura, justa e cega, como uma rocha - que aliás é outro elemento que o representa: a rocha.
A umbanda e o candomblé, religiões de origem afro-brasileira, possuem celebrações e cultos em homenagem à Xangô. O "Machado de Xangô" ou Oxé, é o símbolo principal de Xangô.
A arma é um machado de duas lâminas que, quando os seus "filhos" (pessoas que dentro dos cultos da umbanda e candomblé incorporam o espírito de Xangô) estão em transe, carregam com as mãos.
Os orixás são ancestrais divinizados pelo candomblé, religião trazida da África para o Brasil, durante o século XVI, pelo povo iorubá.
IANSÃ
Iansã: quem é a deusa dos ventos das religiões afro-brasileiras
Iansã é uma divindade das religiões afro-brasileiras e da mitologia iorubá associada aos ventos e às águas. Também conhecida como Oiá ou Oyá, é uma das principais orixás femininas.
É amplamente adorada e celebrada em diversas tradições religiosas do Brasil, África Ocidental e da América Central. Sua importância transcende as fronteiras da religião, estendendo-se à cultura e à identidade afro-brasileira.
História, significado e sincretismo
Originária do povo que ocupava o território sub saariano hoje correspondente à Nigéria, Togo e Serra Leoa, a deusa faz parte do panteão iorubá, uma rica tradição religiosa que engloba diversas divindades associadas a aspectos da natureza e da vida humana.
Segundo essa mitologia, Iansã é filha de Iemanjá e Oxalá, e possui como irmãos Oxum, Obá e Oxóssi.
Deusa obstinada e corajosa, possui dois maridos: Ogum, o caçador, e Xangô, o senhor do fogo. Com seus dois esposos aproximou-se das batalhas, tornando-se uma iabá (orixá feminino) associada à guerra.
Seu nome, Oyá, surgiu de um rio na Nigéria onde se originou seu culto, atualmente chamado de rio Níger. A nomenclatura Iansã, por sua vez, significa "mãe do céu rosado" ou "mãe do entardecer". Xangô, chamava-a deste modo, pois a considerava radiante como o entardecer.
Ao longo dos séculos, a religião iorubá foi trazida ao Brasil pelos africanos escravizados, que mantiveram suas crenças e práticas religiosas mesmo sob o jugo da opressão.
No contexto da diáspora africana, ocorreu um processo de sincretismo religioso, no qual as divindades iorubás foram associadas a santos católicos, buscando preservar suas tradições disfarçadamente.
Nesse contexto, Iansã foi assimilada à figura de Santa Bárbara, resultando em uma fusão de símbolos e rituais.
Características de Iansã
Oiá é uma iabá relacionada, sobretudo, ao elemento ar. Possui o poder de controlar e direcionar os ventos, trazendo mudanças e transformações. Suas tempestades representam sua capacidade de purificar e renovar.
A deusa também está associada aos raios e trovões. Os raios são vistos como sua arma, símbolo de seu poder destrutivo, mas também de sua justiça implacável. Os trovões anunciam sua presença e intensificam sua energia.
Iansã é considerada uma protetora, tanto na vida cotidiana quanto nos campos espiritual e emocional. Segundo a tradição, defende seus seguidores contra influências negativas, trazendo segurança e equilíbrio. Sua energia protetora costuma ser invocada para afastar perigos e oferecer abrigo.
Também está ligada ao culto dos mortos. Segundo a mitologia, a deusa recebeu de Obaluaiê a responsabilidade de guiar as almas dos falecidos (eguns) a um dos nove céus, de acordo com suas ações em vida. Para proteger-se desses espíritos, recebeu de Oxóssi um eruexin (espécie de espanador feito com o pelo da cauda de animais).
Iansã no Candomblé e na Umbanda
A deusa do rio Niger é adorada, no Brasil, pelas religiões de matriz africana, em especial no Candomblé e na Umbanda. Embora haja algumas diferenças em seus cultos, ambas as tradições reconhecem Iansã como uma orixá de grande importância e poder.
Tanto no Candomblé quanto na Umbanda, o culto a Iansã é marcado pela reverência, pelo respeito e pela busca por sua energia transformadora. Ela é vista como uma divindade guerreira que traz coragem, proteção e direção em momentos de desafios.
Dia de Iansã
Iansã é celebrada em 4 de dezembro, sendo essa a data também dedicada à Santa Bárbara do catolicismo, com quem é sincretizada. Além disso, é nas quartas-feiras que ela costuma receber homenagens, sendo esse o dia da semana especialmente dedicado a ela.
Filhos de Iansã
Os filhos e filhas de Iansã são pessoas audaciosas e poderosas, que contam com a ajuda da deusa para enfrentar os desafios da vida. São batalhadores, expressam sensualidade e podem manifestar ciúmes em seus relacionamentos. São inteligentes, intensos e apresentam dificuldade em controlar seus impulsos emocionais.
Oiá é uma divindade protetora, que guarda seus filhos e filhas das tempestades da vida. Ela cuida das mulheres que trabalham no comércio, além de oferecer proteção às lideranças femininas. Por ser uma entidade independente e livre, guia seus seguidores pelo caminho da liberdade.
Saudação, cores, oferendas, animais e símbolos de Iansã
- Saudação: Epaheyy, Oyá! ("Olá, Iansã!")
- Cores: rosa, marrom, vermelho e branco.
- Oferendas (ebós) indicados: abará, acarajé e cabras.
- Oferendas (ebós) proibidos: abóbora, carne de arraia e carneiro.
- Animais: borboleta e o búfalo, que remetem à liberdade, leveza e força características de Iansã
- Símbolos: eruexuim (ou iruquerê) e a espada de cobre.
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Bom ... espera-se justiças e equilíbrios.
Não é novidade nenhuma,fui batizada na Igreja Católica ... tbm na Umbanda e Candomblé.
Sou filha de Iansã.
Com sua proteção,sou destemida,corajosa,determinada e audaciosa.
( rsrs ...rio ( verbo) ...há quem não desminta ...rsrs ...)
Preso pela liberdade.
Creio, que abraçando conceitos Budista,fiquei menos inquieta.
Tá pensando o quê?
No meu "balaio-religioso",cabe essa multiplicidade.
Que os "deuses" possam,representativos,através da justiça,tornar esse Mundo-caótico,melhorado.
Novo ano ... novas expectativas ...
O bom senso nos diz,que expectativas causam frustrações.
Mas ...não custa esperar pela positividade.
Diz o ditado antigo," a esperança é a última que morre" ...
E lendariamente,a Caixa de Pandora,revive-a.
( Vide postagem que fiz sobre ela,há tempos atrás.)
Desejo-lhes proteções e alegrias pra esses novos tempos.
Paz & Saúde a todos!
Gd abraço!
Tata Junq
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