sábado, 23 de janeiro de 2010

Poetar, sempre!




O absurdo passou,
surdo.
O abuso passou,
ileso.
O romance passou,
depressa.
O amor passou,
desapercebido.
O encanto passou,
sabido.
O mundo caminha,
lento.
E meu discernimento,
endoidou.
O meu coração,
ressoa.
O entendimento,
desatento,
degringolou.
O meu pensamento,
vo-ouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!

Tata Junq

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