( Imagem via Google. / Vide assinatura,autoria.)
Baila,
baila,
a bailarina!
Quem se importa com seus pés desfigurados,escondidos,nas sapatilhas?!
Mas ela é feliz.
( Garantiu-me um dia destes.)
Sua alma foi lapidada,seu corpo também.
Músculos trabalhados,girava,saltava,encantava.
Quem pode provar o sabor amargo das pressões,que passou ou passa,ainda?
Quem sabe,que ela fora e é bulímica-tratada?
Quem a viu chorar diante dos espelhos?
Quem sabe,
das dores e das ausências de sonos?
Ela teria de ser perfeita,perfeitamente adequada pra exercer o seu papel,longilínea,esguia-formosa ...
Hoje,guarda as sapatilhas surradas,com manchas de sangue,bem ali,no cabideiro,visível.
Para atormentar-se?
Não.
Pra deixar marcante,que este tempo,muitas vezes desesperador,inexiste.
Ela é liberta.
"Gorda",sorridente,sem problemas gástricos maiores,ainda com tratamentos de manutenção,das sequelas.
(Conta-me com boas risadas.)
Disse-me,que aprendeu nas duras lições,que pra tudo nessa vida,há limites.
Namora,sorri,anda de bike e nada,todas as quintas-feiras.
Confesso,que sorri aliviada.
Desliguei o telefone,na certeza que a veria,qualquer dia destes,no palco da vida.
Quem sabe,não volto à Natação,também?!
E remoo aqui ...
Há tantas meninas por aí ...
Tomara,que famílias percebam,quando há dramas,atrás das cortinas!
Uma Alma Feminina
* Do Projeto,Alma Feminina, por Tata Junq
No mundo ocidental os antigos gregos foram pioneiros no uso das máscaras, adotadas nas festas dionisíacas, perpetradas em homenagem a Dionísio, divindade responsável pelo vinho e pelos rituais de fertilidade. Nessas ocasiões, todos dançavam, cantavam, se embriagavam e realizavam orgias, evocando a presença do deus através do emprego da máscara. A Grécia foi também o berço do Teatro, modalidade artística que recorria constantemente ao encantamento das máscaras, até mesmo como uma forma de evitar que os atores incorporassem os mortos. Atualmente ainda se vê este hábito perpetuado no Japão.
Com a queda do Império Romano, os cristãos primitivos praticamente proibiram o uso das máscaras, considerando-as instrumentos do paganismo. Na América, elas desembarcaram junto com os europeus que para lá se transferiram, tanto como brinquedos infantis, quanto para bailes e outras festas. Em Veneza, no século XVIII, as máscaras transformaram-se em itens de consumo cotidiano por todos os seus habitantes, velando apenas o nariz e os olhos. Logo foram proibidas, pois dificultava a ação da polícia na identificação de criminosos, muito comuns nesta cidade naquela época.
Atualmente elas são utilizadas em festas tradicionais, no Halloween, o famoso Dia das Bruxas, e no Carnaval; bem como em determinadas práticas profissionais, como a do apicultor, que assim se protege do ataque das abelhas; ou em certos esportes, como a esgrima.
Fontes