Tranquei meu peito,morada.
Com chaves de dentes,ferrolhos e trancas-barras-de-ferro,cansada.
Na acomodação-sufocada,deixei você.
(Que teima em respirar.)
Quero que morra,bastardo!
Quero que morra,insípido-ser!
Quero que morra,definha aos poucos,para sabor de minha vingança,gosto de enxofre,senso de inferno,lodo,fel.
Assim amarga,provei o gosto da dor,embriagada ,ainda de amor.
Sedenta de morte,prazer,bebi do cálice cinzento,amor, e morri.
Sou morta,em vida e, você ainda respira,saboreando-me como um verme.
(Uma Alma Feminina)
Tata Junq
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