Folha em branco não há.
Há sonhos em branco.
A colorir?
Em belezas escondidas ...
Passo o traço,ponho a vírgula e acabo sempre na reticência.
Sem ser,sendo.
E não há quem entenda esse não sonhar,sonhando.
Não por dom das palavras,que escapam, por apenas,um olhar contemplativo.
Onde a distância faz morada.
Sem alcance.
Sonho de um,não cobre dois.
E, o amar,vira verbo sem conjugação.
Não há presente,nem futuro,tão pouco,passado.
Cabe apenas o pronome egoísta,eu.
Eu sozinho,que pontua letras,de um sonhar vazio.
Sonho de um,não cobre dois.
Sonho de um,não move dois.
Sonho de um,desliza,qual gota ... e chove ... caindo ao chão.
Tata Junq
* Cabe o "Criar faz parte".
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