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"Desculpe
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo
As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança
Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava
Amor eu sinto a sua falta
E a falta
é a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança
Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama
Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!"
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Resgatei uma foto,duma andança em Bertioga.
E veio-me a lembrança da música,do Nando Reis.
Vezes deixamos muito pouco,ou quase nada ... como na música.
Tão pouco,quando tudo é "raso" ...
Ou,tão muito,quando tudo é tão intenso.
Sei,que "nossos pés" marcam caminhadas no tempo.
Bom seria se rastros,deixassem saudades ...
Sei,que nas poeiras do tempo,carrego no peito,muitos amigos.
Tata Junq
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