Sensibilidades
Um efeito,lacônico,
na soberba dos racionais,articulados.
Beleza na fonte vertente ou seca,e ter olhos capacitados,espelhados.
Da mente,que mente a negação do amar.
Da nobreza de aceitar um sofrimento,assim como enaltecer uma flor.
Da rudeza,ver pontes de palha,queimadas pelo fogo,e atravessá-la.
Do marasmo,ver e sentir mel na boca.
Do arranha céu,catar estrelas ...
Do chão batido,atravessar estradas e buscar o pôr do sol.
Do rio poluído,trazer iaras.
Do mar revolto,buscar navios piratas,sem tesouros.
Da floresta em chamas,um salvador.
Da ciência,fazer verter amor.
Um olhar capaz,de entender mazelas,sem sequestrá-las.
Um olhar de poço profundo,inverter o mundo.
Um olhar capaz de atravessar um campo aberto,e sentir sem peso,o vento.
Um olhar liberto,por sentir poder sentir.
Sensível é o criador-poeta,que sente por si,fragmentos de todos sentimentos.
Enlouquecido,traçando nas letras,tramas de outros.
Se ri dos dramas,curva-se à cruz,calvário.
Se chora,acalma o braseiro de cada alma.
Se cala ... sua alma canta louvores.
Ahhh ... sonhadores ...
Ahhh ... ecos de almas,todas!
Transmutação.
Jogo cada letrinha ao chão.
S E N S I B I L I D A D E S
Se me há,convença-me.
Sinta.
Sou capaz de roubar seu sorriso,qual criança,de improviso.
No pique-esconde,
do universo,amar!
Tata Junq
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