domingo, 22 de outubro de 2017

Poetando,simplesmente: Amiúde.






Em miúdos sonhos,sorri.
Em grandes,chorei.
Amiúde,desisti.

A boca travou.
Os olhos esfarelaram.
Ouvidos,esquecidos.

Cheiro de vela,que queima.

Desertamos,
falecidos,
mortos,
bem morridos.

E o sonhar
foi sonhado,
inutilmente.

No caixão,
caixote,
sem aba,
um vazio
de
mim,
um vazio
de
ti.

Morreste,
morri.

Sonhos em cinzas,
pó.

Sem saudade,
sem dó.

Tata Junq

( Todo poeta,é fingidor?!)

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