Tempo
Deixou-me descalça d'alma.
Uma saudade,melancólica de você.
Olhei seu retrato,num trato de
amoroso olhar.
Do olhar trocado,
que fiz gosto.
Do beijo trocado,
ainda molhado,
doce.
Da poesia ausente,
desistência,
breve.
Num tempo-desnudo
de agora,
coube você,
no inquietante resgate.
Vi-me em você,
qual espelho,
num amor,
que não se esquece.
O tempo de agora,
amigo,
trouxe-lhe de mansinho...
E seu olhar ...
Ahhhhh... o seu olhar ...
Cruza o meu
e
perde-se
na ternura deste instante.
( O tempo que me coube,cabe-me já. Brevidade, instalada num instante.)
Tata Junq
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