No onde,no como e no porquê.
Onde a brisa canta e o vento faz clarão.
Onde o tempo é encantado,e a lua brilha no chão.
Onde a rede chora ao som do violão.
Eu sentada canto,como fora um trovador.
Ousando decantar o amor.
E na embriaguez de sonhos,ouço vozes.
A curupira deita no chão.
O saci sorri maroto,faz sermão.
Tudo pode aqui neste serão.
A sereia sai do riacho e espia sem comoção.
Quanta contrariedade no universo da ilusão.
Eu sentada canto,o amor em perdição.
A coruja pia.
O galo emudece.
A sombra cria vida e desaparece.
Eu canto a ela,a saudade sem solução.
E a viola cisma.
A rede soluça,num vai-vem,com rimas sem fim.
Eu ...
perdi-me
neste
onde.
Calo.
Silencio numa prece.
A noite se enluta.
Até a Lua,desaparece.
Tata Junq
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