Quando o frio,lembra o frio leito e quenturas mornas,aconchegantes dos
corpos em desalinho.
Para estar no peito,um acariciar sereno,feito.
Olhar.
Perguntas.
Reflexões.
Fluir de histórias, minha e tua.
A borracha apagou a linha do tempo.
Não há registro de uma história nossa a seguir.
Não sei de ti.
Não sabes de mim.
Como páginas de um livro,arrancadas,sem saber-se o final.
Afinal,o final,sabe-se!
Não minta-se,jamais.
Um início,sem meio,sem fim.
Redundante.
Não me cabem tristezas,desapontamentos,tudo ficou no meio,em meio.
Não houve deslanchar.
Não nos coube o amar.Não houve abertura para o apaixonar-se.
Sem permissões.
Olhei-te!
Olhou-me!
E foi a última vez.
Lembro-me da cena,do aceno e do "Vá com Deus!"
De zero a dez.
Qual a chance de apaixonar-se?
- 9!
- 10!
Conta errada.
Errata: - 0!
Acovardamo-nos?
Desinteressamo-nos?
.
Sei,que não se sonha só.
Mas vive-se só!
E neste dia de inverno,não há beijo,abraço,calor,nem flor,nem amor partilhado,
nem renegado.
Dia dos Namorados.
Eu aqui,quando não estás.
Se escondes!
Uma Alma Feminina.
Joana
( Do projeto,Uma Alma Feminina. / Por, Tata Junq. )
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