Momentos Reflexivos:palavreando, fotografando ... Boca que não cala!Olhos atentos!Coração na ponta da língua! Razão na ponta da língua! Dual criativo,perceptivo ... registrado. No direito ou avesso,emotividade, sensibilidade! Crônicas ou poesias, transpareço! Câmera na mão, transpareço! PENSAMENTAR é: SER CRIADOR, que se faz SER,CRIATURA! É ARTE DO PROSEAR, POETAR, POETAR-PROSEANDO,PROSEAR- FOTOGRAFANDO e,ou MUSICANDO. Tata Junq
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Prosopoetando,entre razões e sentidos.
Com sentido,
concedido.
Saber de passos,
nas sombras,
fez lógica,
raciocínio são
e um
coração escondido
na contra mão.
De louco
foi
poeta,
guri,
amante,
amado.
Doce segredo,
na saudade,
fez voz.
Gritou-me,
o passado,
como embarcação,
no oceano largo,
embora distante,
binóculo
fez
milagre,
no
acaso.
Você,
tão
próximo,
tão vivo
tão amado.
Bom
nadar
no
profundo,
outra vez,
ao
seu
lado.
Em risos,
absorvemos
LUZ,
que ficou
num dia,
que
não qualquer,
naquela mesa,
confessos.
Tata Junq
quinta-feira, 2 de julho de 2015
PROSOPOETANDO O DIA.
PROSOPOETANDO O DIA.
Se tiver chuva,que seja colorida,mesmo se arco-íris,em branco e preto ...
Cabeça nas nuvens,cabelos de algodão,e sonhos,no coração.
Tudo com sentido distorcido,como manda a imaginação ....
(De um poetar comovido.)
Assim,meu CORAÇÃO adormecido,por hora ...
Pra despertar,como rosa-em-botão,
nesta canção...
Só escutá-lo,sem ouvidos,
tocá-lo sem mãos ...
Quando acordares,terei dormido.
Quando dormido,estarás atrás de seus sentidos.
No céu, semi escondido,Sol.
No céu de tua boca,Rei,
minha língua,meia Lua.
e,um tempo,semi-despertado,
que inventei agora,
para
estar
contigo.
Tata Junq
03/07/2015
02:32
(Direto do forno,aqui no Face.)
Do Projeto, Palavras ao Vento: Todo cuidado é pouco!
Há vezes que as "PROPAGANDAS ENGANOSAS",são muito bem arquitetadas,subliminares.
Cuidar, pois,"olhos,ouvidos,tatos,olfatos,paladares ...todos os sentidos" em funcionamento ...e ainda é poucoooo!!!!
Terminando o dia...que venha um amanhã,que repudie,ações enganosas!
Carinho habitual,
Tata Junq
Cuidar, pois,"olhos,ouvidos,tatos,olfatos,paladares ...todos os sentidos" em funcionamento ...e ainda é poucoooo!!!!
Terminando o dia...que venha um amanhã,que repudie,ações enganosas!
Carinho habitual,
Tata Junq
Poetando,assim Flor.
O desabrochar.
Assim eu,
que
tão
contida,
alcei
ventos,
virei
sementes,
adubei-me
em
sonhos,
virei
flor.
E
no
horror
da
espécie,
de
tão
bela,
sequei.
Tata Junq
Do Projeto,Palavras ao Vento: De mim
A minha "menina-interior"valoriza, ama a natureza e o mundo ...
Mas desde sempre,avisa-me:
- Pode cair da bicicleta ... e ande com boa e fiel companhia ...
(...rsrs ...)
Mas aí,ri muito e diz:
- Vai fundo!
- Vc é valente!
E,eu,acredito.
Tata Junq
Mas desde sempre,avisa-me:
- Pode cair da bicicleta ... e ande com boa e fiel companhia ...
(...rsrs ...)
Mas aí,ri muito e diz:
- Vai fundo!
- Vc é valente!
E,eu,acredito.
Tata Junq
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Na certeza de ser filha dos ventos e águas ...
( Imagens clicadas por um amigo,Ibide. )
Andando na praia,descobri que tenho pernas,pés e sensibilidades.
Bom isso?
Sim,não,talvez.
Importante foi adentrar ao mar,sentir-me vivamente,Mãe,que NÃO das Águas.
Tendo a certeza de ser filha,Dela.
E o mar lavou meu corpo,minha alma.
Juntou-se a ele,os trovões de Iansã,a espada de Ogum,os cantos das Sereias,a formosura de Yemanjá,a força de Netuno,guardião.
Eu pedi meu livramento,cabelos ao vento.
Senti-me guerreira.
Na certeza que a isso vim: no canto das palavras,não sou rede,sou liberdade!
E minh'alma canta amor ...mesmo pisando e enfrentando qualquer dor.
E os sorrisos?
Não os enterrei nas areias ...fazem parte de mim,como sempre digo,passaporte das alegrias.
Tata Junq
Do Projeto,Alma Feminina,Uma alma feminina,Isaura e sua fé.
( Imagem por pesquisa no Google.)
Comecei assim aquela canção noturna,ao piano,meio que desajustado...
mas meu piano,amealhado como tesouro familiar,na partilha de bens.
Ele foi de minha bisavó.
Emociono-me ao sentar,tocar os pedais,tocar meus dedos finos, que herdei dela também,nas
teclas frias.
O coração é aquecido,a voz mesmo embargada,também se aquece aos poucos e aos bocados,
a alma deita no colo,num sono-sonho,profundo,inimaginável.
Canto amores.
Canto louvores, ao meu Deus,que me resguarda.
Comove-me também a fé,herança que ficou,em minha formação,desde menina.
Tardes,de ensaios na nossa sala,repleta de amigos, o nosso Coral.
Tenho dificuldades para andar,agora.
Não tenho podido ir à Igreja. Mas teimo o suficiente,pra tocar os pés nos pedais.
Minhas mãos,continuam,treinadas que foram... minha voz já é trêmula.
Mas meu Deus,vê-me com o calor do princípio,carregado de amor.
E sei que o será,igualmente,no meu fim.
" O Senhor,das paragens,seguem-nos...
O Senhor das verdades,fazem meus caminhos,brandos...
Nas tempestades,é ninho...
Nas lealdades,pão.
O Senhor é caminho,aliviando a dor...
O Senhor é amor...
O Senhor é amor ...
Amor..."
E,choro feliz,porque nesta vida,herança maior, o semear do AMOR .
( Uma Alma Feminina / Isaura. )
Do Projeto, Alma Feminina, A Fé.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Pensamentando & Musicando : O caminho,leva-me ...
( A imagem, por pesquisa no Google.)
Há caminhos ... a percorrer, ainda?
Qual garantia?
Se fosse o derradeiro,queria assim marcado,folhas ao chão.
E olhar sem alcance,neblina...para surpresa do depois.
Não gosto do gosto do previsível,nem das marcações estreitamente objetivadas num fazer.
Planejamento de ações,perde-se,como se olhássemos um baralho com jogo de cartas-marcadas.
Gosto do espontâneo,do inesperado...
E, fala a canção,que veio à minha mente agora...
Uma juventude esvaída ...
Uma velhice ...um freio,que uma hora será puxado.
Não pularei folhas mortas...quero sentir,ouvir o farfalhar aos meus pisados ...como fossem marcas de minhas conquistas,lutas e também,perdas.
Assim gostaria da ida sem volta,bucólica,com sabor da saudade,cheiro das verdades,mansidão ao observar das flores,que naturalmente,serão ressemeadas.
Um traçado a cumprir,sem medos,aceito plenamente.
Tata junq
segunda-feira, 29 de junho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Poetando : Em Alma.
( Por pesquisa / Imagem do Google.)
A Lua
sangra.
Meus pensamentos
brilham.
E qual lobisomem,
uivo.
Solitária,
no cemitério
d'alma.
Tata Junq
A Lua
sangra.
Meus pensamentos
brilham.
E qual lobisomem,
uivo.
Solitária,
no cemitério
d'alma.
Tata Junq
Musicando a vida & Pensamentando : No poder do poder,poder. ( rsrsrs...)
Há canções,que de tão belas,viram flores,relvas,ventos,brisas,cafés quentes...rsrs ... e reorganizam todos os sentidos.
Meu ser é tocado por canções.
Elas são memórias.
Estou procurando um novo motivo,talvez o fato de reencontrar um amigo.
Há elementos surpresas em nossas vidas.
Bom quando são bons.
Bom,de bom,igual doce bombom.
( risos,novamente.)
Quer saber?
Já chorei,já sorri... com lindas canções ...numa agudez,incrível.
E penso,que melhor seria somente,rir,sorrir por lembrar de motivos,lugares,pessoas .
( Nem sempre é possível.)
Mas respiro canções,mesmo assim.
Degusto canções.
Ouço-as,com entranhas.
E, amorteço o cérebro,qual ópio,e mergulho na sinopse,achando,devastando,sentidos.
Quanto ao coração,acelera,enfraquece, arritmicamente ...vezes,adormece.
Assim-assim,tudo acontece.
Hoje já chorei,sorri,devaniei.
Cantei,sussurrei,falei sozinha ... e busquei na memória,mentiras que escutei.
Bom mesmo é saber da dor do chicote,e arrumar amortecedores para golpes,pra que não haja,sequer,um talvez.
Ahhhh ...a música aqui,é linda mesmo!!!
E,eu queria vivenciá-la ...por anos,anos,anos... aqui,além.
Sonho-de-consumo!!!
( Vou rir novamente ... noutra encarnação? Quem sabe?!)
Tata Junq
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Musicando a vida : Vento.
Bem assim,tão forte,tão vento,todo meu sentimento,rompido como velas de barco.
Vento ...
Fortaleza de mim ..
Tata Junq
Na prosa-poética : Mulher.
( Via Google.)
Onde agora,asas de Anjo?!
Se trago no peito ardências de trevas?
Se sinto seus beijos,palavras obcenas ao ouvido... ou a visão de seu corpo nu,exibindo-me formas?
Beijos roubados?
Mãos atrevidas?
Não posso ser anjo,
nem mesmo demônio.
Só mulher,
sem
domínios.
Tata Junq
Onde agora,asas de Anjo?!
Se trago no peito ardências de trevas?
Se sinto seus beijos,palavras obcenas ao ouvido... ou a visão de seu corpo nu,exibindo-me formas?
Beijos roubados?
Mãos atrevidas?
Não posso ser anjo,
nem mesmo demônio.
Só mulher,
sem
domínios.
Tata Junq
Do Projeto Alma Feminina,Invernar.
( Imagem via Google.)
Entre outono e inverno,gelo.
( Gelar,sem vestígios da neve,ou gelo.)
Minha boca é quente,no entanto,ao proliferar seu nome,em vão.
Minha boca,meus pensamentos.
Meus pensamentos ao chão,como folhas mortas ...tombados,sem ressonâncias.
Diapazão inútil,medo que me cerca.
( Perdeu-se a melodia.)
Medo da solidão que avança,qual gélido vento,noturno.
Você deve dormir,enquanto choro,na tristeza do abandono,de mim,na calçada fria.
Fomos dois colados,no verão que se fez,fora de época.
Sol,mar ... num sonho bom.
Inverno pensamentos e tormentos,por agora.
( Uma Alma Feminina.)
Tata Junq
Entre outono e inverno,gelo.
( Gelar,sem vestígios da neve,ou gelo.)
Minha boca é quente,no entanto,ao proliferar seu nome,em vão.
Minha boca,meus pensamentos.
Meus pensamentos ao chão,como folhas mortas ...tombados,sem ressonâncias.
Diapazão inútil,medo que me cerca.
( Perdeu-se a melodia.)
Medo da solidão que avança,qual gélido vento,noturno.
Você deve dormir,enquanto choro,na tristeza do abandono,de mim,na calçada fria.
Fomos dois colados,no verão que se fez,fora de época.
Sol,mar ... num sonho bom.
Inverno pensamentos e tormentos,por agora.
( Uma Alma Feminina.)
Tata Junq
Pensamentando...pensamentando ...
( Imagem retirada do Google.)
Vezes sou eu,na quentura da cama,entre ursos,lamparinas,sonhos.
Na paz,sem noção das imagens,registros ou lembranças.
Semi-morta.
Apenas uma gata viva,Bibi,de plantão,cuidando de minha segurança.
Ahhhh ...gata!!!
Poderia vigiar todos meus passos e me livrar de enganos.
Tem dias que as tristezas tomam conta.
Os enganos propiciam vezes,dores intensas.
Sem revoltas,dizem que são lições,mas estou cansada delas.
Engano meu,ao pensar que não houvessem enganos em atos,fatos,sonhos propostos.
Enganos!
Sonos!
Sonhos!
Vida!
Quero dormir,guardando todas as lágrimas.
Bibi!!!!
Vigie,pra que nenhum fantasma,espie-me.
Quero paz,por hora.
Tata Junq
Vezes sou eu,na quentura da cama,entre ursos,lamparinas,sonhos.
Na paz,sem noção das imagens,registros ou lembranças.
Semi-morta.
Apenas uma gata viva,Bibi,de plantão,cuidando de minha segurança.
Ahhhh ...gata!!!
Poderia vigiar todos meus passos e me livrar de enganos.
Tem dias que as tristezas tomam conta.
Os enganos propiciam vezes,dores intensas.
Sem revoltas,dizem que são lições,mas estou cansada delas.
Engano meu,ao pensar que não houvessem enganos em atos,fatos,sonhos propostos.
Enganos!
Sonos!
Sonhos!
Vida!
Quero dormir,guardando todas as lágrimas.
Bibi!!!!
Vigie,pra que nenhum fantasma,espie-me.
Quero paz,por hora.
Tata Junq
terça-feira, 23 de junho de 2015
Musicando & Poetando OUSO.
"Quem tem coragem de ouvir...amanheceu o pensamento ...que vai mudar com seus moinhos de vento ..." ( Diz a canção.)
***EU OUSO***
Medir novamente,
sua mão e a minha.
Minha pequena,
pouso de emoção grande,
na sua gigante,
em sonhos.
Por hora,vazias,
gélidas,
qual mármore,
em
túmulo.
Amor morto,
antes
de
nascido,
renegado.
Em segurando
a
minha,
esperança
sequestrou.
Ousou matar,
o que de mim,
mais bonito,
amor.
a
perpetuar.
Tata Junq
* texto inédito,aqui agora escrito./ via Youtube/Barão Vermelho/O Poeta está vivo.
24/06/2015
domingo, 21 de junho de 2015
Eu conto ...ELES.
( By Tata Junq.)
O céu de um azul intenso,torna-se púrpura,circula,enquadra corações,pulsantes,mais que as medidas corretas,120 ...
( Calculo.)
Assim eles,tão próximos.
Pude vê-los,amorosos,à distância,no mar.
Havia uma volúpia no ar ...
Depois braçadas,rodopios,qual golfinhos e a alegria tomou conta.
Constatei os risos,as vibrações que emanavam.
Lado a lado.
Fez-se momentos de ímpar beleza.
E a vida tornou-se intensamente bela.
Eu?
Abracei o encantamento e segui pisando a areia úmida da praia..
Tata Junq
O céu de um azul intenso,torna-se púrpura,circula,enquadra corações,pulsantes,mais que as medidas corretas,120 ...
( Calculo.)
Assim eles,tão próximos.
Pude vê-los,amorosos,à distância,no mar.
Havia uma volúpia no ar ...
Depois braçadas,rodopios,qual golfinhos e a alegria tomou conta.
Constatei os risos,as vibrações que emanavam.
Lado a lado.
Fez-se momentos de ímpar beleza.
E a vida tornou-se intensamente bela.
Eu?
Abracei o encantamento e segui pisando a areia úmida da praia..
Tata Junq
Poetando:Fomos.
( Autoria: vide assinatura.)
O tempo
é rumo?
Rumo no tempo,
que me cabe,
descruzo as linhas
do
acaso.
Num breve estar,
fomos,
sendo
um
colados.
Tata Junq
04/06/2015
O tempo
é rumo?
Rumo no tempo,
que me cabe,
descruzo as linhas
do
acaso.
Num breve estar,
fomos,
sendo
um
colados.
Tata Junq
04/06/2015
Poetando: INSTANTE.
( Imagem / Assinada / Autoria.)
O olhar cruza,
sem fronteiras,
uma,
duas,
bocas,
calam-se,
num beijo
profundo,
profano,
sem
enganos.
Tata Junq
04/06/2015
O olhar cruza,
sem fronteiras,
uma,
duas,
bocas,
calam-se,
num beijo
profundo,
profano,
sem
enganos.
Tata Junq
04/06/2015
Do Projeto,"Conto um Conto": Cigana.
( Imagem / Autoria com assinatura.)
Por mais um dia sentou-se à mesa,toda produzida.
Assim fazia,no cômodo pouco iluminado.
Profissional, na leitura das cartas.
Bonita ela,viu?
Olhei-a pela fresta da janela.
Estava mais séria do que o habitual.
Tentei entender a carta que ela observava.
Senti o tremor de suas mãos,seu nervosismo.
Sempre soube que antes dos atendimentos,ela checava sua vida.
Marianinha das faxinas,dissera-me.
Bom ... alcancei a rua,estava na minha hora,acabara o meu expediente.
Mal andei uns metros,escutei um tiro.
Parei e vi todo o tumulto,um corre-corre danado.
Logo,fomos impedidos de chegar perto.
Vi o SAMU retirar o corpo apressadamente,com todos os procedimentos,na tentativa de mantê-la viva.
Ouvi a gritaria ... Ela se matou,ela se matou ...!!!!
Que viu nas cartas?
Por que abreviou a vida?
Sabe-se Deus!
Morreu de fato?
Estou perplexo,passado e plantado aqui na rua,como a árvore,em que me apoiei.
Que mundo tosco,camarada!
Que gente doida,cara!
(Homem X)
Tata Junq
Por mais um dia sentou-se à mesa,toda produzida.
Assim fazia,no cômodo pouco iluminado.
Profissional, na leitura das cartas.
Bonita ela,viu?
Olhei-a pela fresta da janela.
Estava mais séria do que o habitual.
Tentei entender a carta que ela observava.
Senti o tremor de suas mãos,seu nervosismo.
Sempre soube que antes dos atendimentos,ela checava sua vida.
Marianinha das faxinas,dissera-me.
Bom ... alcancei a rua,estava na minha hora,acabara o meu expediente.
Mal andei uns metros,escutei um tiro.
Parei e vi todo o tumulto,um corre-corre danado.
Logo,fomos impedidos de chegar perto.
Vi o SAMU retirar o corpo apressadamente,com todos os procedimentos,na tentativa de mantê-la viva.
Ouvi a gritaria ... Ela se matou,ela se matou ...!!!!
Que viu nas cartas?
Por que abreviou a vida?
Sabe-se Deus!
Morreu de fato?
Estou perplexo,passado e plantado aqui na rua,como a árvore,em que me apoiei.
Que mundo tosco,camarada!
Que gente doida,cara!
(Homem X)
Tata Junq
Projeto,Conto um conto: Ele,o do nariz vermelho.
(Imagem tem assinatura/ Autoria)
Há quem se olha no espelho,mirando-se bem fundo.
E,descobre-se "BOBO DA CORTE".
Risos provocados,provocantes,provocadores.
E disfarçando a vida,diverte o outro.
E,chora em seu íntimo,cabisbaixo.
Solitário,quebra a solidão,do outrem.
E,morre aos poucos.
E, dá bocados recheados,na insensatez de suas próprias migalhas.
E vai,dias pós dias,disfarçando a dor-de-si,consolando,distraindo a alheia.
Assim ele.
Tão atento de si,naquele momento-espelho.
Vejo-o na Avenida da vida,todas as manhãs.
Sei que vai cruzar rua,andar mais um quarteirão.
Estará no pavilhão dos enfermos,condenados.
E brincará de feliz,fazendo a felicidade de muitos,nas sabidas argumentações,canções ...porque de quebra,tem um violão... e uma voz linda.
Ele,o do nariz vermelho.
Deveria sorrir pro espelho,mas não pode enganar-se.
Desde que soube da vida comprometida,comprometeu-se a tentar consolar e incentivar todos,condenados,sem curas.
Ele sabe de seu fim e dos outros.
Mas enquanto vivo,sacode a morte,arrancando sorrisos.
Observo-o todos os dias.
Hoje,ele tem o nariz vermelho,antes do nariz vermelho ...sei que chorou.
Sei da morte da garotinha,Isaura da Veiga.
Afinal,também trabalho na recepção.
Todos os dias,vejo seu semblante sério,transformar-se,e torço pra que ele chegue,que supere mais um dia.
O Bobo da Corte,tem um nome comum,José.
José,o do nariz vermelho,que carrega o violão,que canta vida,enquanto morre a cada dia.
Lindo José.
Lindo ser.
Lindo homem,mesmo tão magro.
Quer saber?
Quando,na primeira chance,vou abraçá-lo,mesmo que não consiga dizer nada.
Mas colocarei o nariz vermelho,que guardo na gaveta ... e,quem sabe arranco dele um belo sorriso.
Ele nem sabe,que também lhe fiz uma canção.
Amanhã,hoje?
Sei não ...tudo resolvido.
Partirei pro abraço.
Depois eu conto.
( Mulher X.)
Tata Junq
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Varredura de mim.
( Escolha por imagem / Google.)
Quem me dera ser vento,varredor de tormentos.
Mas sou vento-causa,girando,carregando pensamentos soltos,ilógicos.
Onde chegam,chegam,derrubando,qualquer argumento.
Ciclones,imperfeitos,em minha cabeça de cocô.
Espalhando merda,fedendo,desnorteando.
Expurgados,dilacerantes.
Intrigados,intrigantes.
Cruéis,sem serem maldosos.
Penetram na mente,saem pelos pés,teimosos, que ainda andam sem rumos.
Sustentam um corpo e alma,sem serem par.
Nem ímpar!
Nem tudo.
Um nada?
Um vértice,sem centro.
Pião.moinho,redemoinho,furacão,ciclone,
destruidor-de-mim.
Fica ao chão,na sobra,
um ledo,coração.
Quem me dera ser vento,varredor de tormentos.
Mas sou vento-causa,girando,carregando pensamentos soltos,ilógicos.
Onde chegam,chegam,derrubando,qualquer argumento.
Ciclones,imperfeitos,em minha cabeça de cocô.
Espalhando merda,fedendo,desnorteando.
Expurgados,dilacerantes.
Intrigados,intrigantes.
Cruéis,sem serem maldosos.
Penetram na mente,saem pelos pés,teimosos, que ainda andam sem rumos.
Sustentam um corpo e alma,sem serem par.
Nem ímpar!
Nem tudo.
Um nada?
Um vértice,sem centro.
Pião.moinho,redemoinho,furacão,ciclone,
destruidor-de-mim.
Fica ao chão,na sobra,
um ledo,coração.
Em dor,poetando às avessas.
( Do Projeto Fotográfico:" Um olhar,tão meu" / Tata Junq )
Em rios,os prantos ...
Desembocarão no mar,
amplitudes,
cursos,
sem rumos,
perdidos.
Assim
a
dor
que sinto.
Tão tamanho,
tão profunda.
Täta Junq
Em rios,os prantos ...
Desembocarão no mar,
amplitudes,
cursos,
sem rumos,
perdidos.
Assim
a
dor
que sinto.
Tão tamanho,
tão profunda.
Täta Junq
terça-feira, 16 de junho de 2015
Projeto Conto um Conto.( Sempre conto ... Ele,Ela e uma Bicicleta.)
Eles andaram de mãos dadas ...e parecia que seria eterno ...
Apreciaram um casal idoso,andarilhos nas águas do mar.
E,pensaram na possibilidade de um sonho a realizar?
Caminharam no silêncio d'alma,cada qual,introspectivo...mergulhados em seus anseios.
Que passaria agora em seus pensamentos?
Cabem-lhes sonhos a dois?
Um homem,uma mulher e uma bicicleta.
Ele a carrega,ela parece feliz,recostada no seu peito.
Parecem felizes...
Numa esquina,ela desce ...percebo seu olhar...olha pra trás,a praia ficou...a avenida
os levará à realidade...
Ali,fica sua alma,plantada numa calçada,que é limite,do sonhar e do ser e do será.
Por certo,enganarão o Mundo.
Proibido amor?
Eu ainda os vejo...proseando ...
Homem,mulher e uma bicicleta,vazia de bundas.
As mãos dadas,separam-se... formalmente ele lhe oferece o braço...
E seguem ...
Ele,com rosto sério,ela com semblante triste.
Pra onde vão?
Quem são?
Eu juro,que queria vê-los outra vez, na torcida de serem um casal de verdade,num pra sempre.
( Pela ternura que vi por instantes.)
Se eu tiver alguma notícia do feito,eu conto.
Tata Junq
Conjecturas ....
Qual graça há?
Quais?
Vezes fico ranzinza.
Isso.
Os não contentamentos acabam com um bom humor,possível.
A tristeza invade,quando não deveria.
Olho pelo vidro da janela,embaçado pelo pó acumulado.
A consciência da necessidade de poupar água,há.
(O Planeta agradece.)
Deveria polpar minhas águas.
( A hidratação do corpo agradece...e,a tristeza num fenece.)
E vou pensando,pensando ...
O que vale a pena?
E, minha casmurrice dá tréguas,ao olhar a árvore-vizinha,uma Primavera,carregada em flores.
Um convite à vida.
Pelo menos,meio sorriso.
Espelho-me.
Sou raiz,tronco,galhos e algumas flores ...
Talvez floresça intensamente,amanhã,ou depois de amanhã ...ou ...depois do depois.
Hei de ser encantos!
Hei de ser flores,outra vez.
Quando o sorriso voltar à minha boca.
Hei de contentar-me de contente!
Tata Junq
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Projeto:Palavras ao Vento : AMOR.
( Foto tem registro ao lado esquerdo.)
AMOR
É nascente a procurar caminho,na tarefa do alimento.
Sana sede, é fonte de vida.
Seria tão perfeito e simples,se a ignorância humana,não o enterrasse,tornando-o infértil.
Tata Junq
domingo, 14 de junho de 2015
Poetando: Fragmentos.
( Imagem retirada do Google)
Pendurei amor,
no varal do seu quintal.
O Sol secou,
o vento levou.
Acho que pra tão longe,
sem
eira
nem beira.
Será que haverá quem o queira?
Tão toques,
tão digitais...
Tão alvuras nos varais!
Ao vento,
neste pincelar de momento,
só
meus -ais!
Tão contraditório foi,
ao dizer,
apaixonar-me,
jamais.
Ainda gosto dos ventos,
mesmo assim.
Mesmo
ao
ter
dó
de mim.
Dó da dor
que sinto,
de ter pendurado,
junto,
sonhos,
esperançados.
Do vento,
só uivos
de volta,
alardeando
ecos:
Em
vão!
Em
vão!
Em
vão,
ão,
ão,
ãooooooo...!!!
Tata Junq
Pendurei amor,
no varal do seu quintal.
O Sol secou,
o vento levou.
Acho que pra tão longe,
sem
eira
nem beira.
Será que haverá quem o queira?
Tão toques,
tão digitais...
Tão alvuras nos varais!
Ao vento,
neste pincelar de momento,
só
meus -ais!
Tão contraditório foi,
ao dizer,
apaixonar-me,
jamais.
Ainda gosto dos ventos,
mesmo assim.
Mesmo
ao
ter
dó
de mim.
Dó da dor
que sinto,
de ter pendurado,
junto,
sonhos,
esperançados.
Do vento,
só uivos
de volta,
alardeando
ecos:
Em
vão!
Em
vão!
Em
vão,
ão,
ão,
ãooooooo...!!!
Tata Junq
sábado, 13 de junho de 2015
Poetando & Proseando ASSIM,tal qual.
( Imagem via Google.)
Qual
borbota-efêmera,
tentei
erguer
a
pedra,
você.
Asas fracas,
mesmo amorosas,
belas ...
De força,
só a
sombra,
posta.
Fracassei.
Inverto agora,
pedra sou
e
você,
livre,
tal
qual
borboleta,azul
nos prados.
Eu,
criando
pernas-de-forças
a
subir
escada,
sombria.
Sem
sombras,
sem
nada.
Onde
a
estrada?
Tata Junq
Qual
borbota-efêmera,
tentei
erguer
a
pedra,
você.
Asas fracas,
mesmo amorosas,
belas ...
De força,
só a
sombra,
posta.
Fracassei.
Inverto agora,
pedra sou
e
você,
livre,
tal
qual
borboleta,azul
nos prados.
Eu,
criando
pernas-de-forças
a
subir
escada,
sombria.
Sem
sombras,
sem
nada.
Onde
a
estrada?
Tata Junq
Poetando,rimando dores. NEM O VENTO ...
(Imagem do Google ...)
Minha sinfonia,
ficou sem harmonia ...
Sua indiferença,
quebrou encanto,
tornou-se
pranto.
No disfarce,
soei tambores,
risos,
rumores.
Em vão,
no
chão,
depositei
a
canção.
Nem o vento a quis.
Nem
o
veeeennntooooo...
Tata Junq
Subscrever:
Mensagens (Atom)