quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Eu conto.

 


( Imagem,via Google.// Edward Lear / Esboço Vintage)


Abriu a janela ...

Melhor dizendo,escancarou.

E sorriu pra aquela manhã festiva.

Depois do café,atravessou o pátio ...cuidou dos animais ... falou com os passarinhos,deu-lhes de comer.

Mas onde estaria,Dorminhoco?

Era o gatucho-rebelde da casa.

Nada dele.

Nadaaaaa ...

Chamou-o insistentemente.
(Deve ter ido pras bandas da vizinhança.)

Hora do jantar.

Nada dele.

Os dias passavam apressadamente.

Dorminhoco sumiu,escafedeu.

E as manhãs ficaram tristes,sem o seu ronronar.

No vazio do cesto de dormir,somente saudade restou.

Se pensou,que dissertaria um feliz final ... enganou-se.

Nunca mais voltou.

Se vive,(que começo a duvidar),é que se entende qualquer escolha humana,ínclusive.

Ninguém é dono de ninguém!

Saca?!

Tata Junq

* Quando criar faz parte.

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