Abriu a janela ...
Melhor dizendo,escancarou.
E sorriu pra aquela manhã festiva.
Depois do café,atravessou o pátio ...cuidou dos animais ... falou com os passarinhos,deu-lhes de comer.
Mas onde estaria,Dorminhoco?
Era o gatucho-rebelde da casa.
Nada dele.
Nadaaaaa ...
Chamou-o insistentemente.
(Deve ter ido pras bandas da vizinhança.)
Hora do jantar.
Nada dele.
Os dias passavam apressadamente.
Dorminhoco sumiu,escafedeu.
E as manhãs ficaram tristes,sem o seu ronronar.
No vazio do cesto de dormir,somente saudade restou.
Se pensou,que dissertaria um feliz final ... enganou-se.
Nunca mais voltou.
Se vive,(que começo a duvidar),é que se entende qualquer escolha humana,ínclusive.
Ninguém é dono de ninguém!
Saca?!
Tata Junq
* Quando criar faz parte.
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