Em amor,colhi a flor.
Em amor,dor dos espinhos.
Em rosa,sonhei,beleza.
Em amor,rastreei levezas.
Em dor,colhi dor.
Assim ode,assim poema,assim dilema.
Assim sim,amor do Serafim.
Assim,amor de João.
Assim,riso de Maria.
Assim,semblante de José.
Assim,apaixonantes,apaixonados.
Em flor,
amor,
no vaso,na saudade,
no Jazigo.
Em flor,
sem distância.
Em flor,morte e vida,
eternizam-se.
Em flor,a flor.
Em flor,a semente.
A flor,o pássaro,a borboleta.
Ahhhh ... o amor!
Encanto de flor.
Depósito da saudade,em flor,
do abraço,
que não tenho mais,
Pai!
Olhando os sepulcros de tantos amores ...
Revejo,o nosso amor-tumultuado, lembrando do nosso último abraço, do seu olhar
debilitado,da nossa paz,trabalhada,no perdão,recíproco.
Recrio um cenário, sem ser sombrio e sem sombras.
Quando visita-se mortos,celebra-se vidas.
Nada me deve e sou eu,devedora de minha vida.
Não quero na saudade,chorar qualquer momento,de nossas vidas.
Quero guardar na memória,suas cantorias.
Sua voz,cantante e forte,tão bonita.
Essa canção,e cantor que você admirava ...e,
vou tentar,cantar junto ... em gratidão.
Chorarei um tantinho a mais ... mas disso ninguém duvida ... porque sempre fui "águas vertentes".
Te amooooo... Pai,Alcino Muniz de Oliveira,em flor,mais bela!
Tata Junq
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