Preciso urgente de filtro de papel.
Por quê?
Mais higiênico.
Resíduos,ficam retidos,qual borra de café.
E são recicláveis.
Se vão ao lixo,não fazem mal à humanidade,ao Planeta,tão desorganizado.
Viram adubos.
( Aliás,também cocôs,se tratados,acabam bem utilizados.)
Meu país,virou um grande monte de lixo,não reciclável.
Um cocô gigantesco,que fede.
Eu olho pelas manhãs,a borra do pó de café,abandonada no filtro.
Cheira bem.
E sei,que vou tocar o meu dia,desprovida de esperanças.
Triste isso!
E penso,que no futuro,seria penoso,mais ainda,ver crianças e jovens,sofrendo consequências,
por incapacidades,incompetências, gerenciadas,por um ou mais Governos de uma Nação,que teima em não sucumbir,Brasil,a chamada "Terra de Gigantes".
Uma gigante nação,territorialmente falando,tão ufanicamente enaltecida,bela.
Mas tão desigual!
Parecem ser,mundos diferentes,somados.
Desigualdades territoriais,sociais,desmembradas em valores.
Mais e menos,que se somam,obrigatoriamente.
E desgovernadas.
Por hoje,gerenciadas,por um louco ditador de direita.
( Já que se imputa,que ditadura é de esquerda.)
(Lembrando, também,que não possuo ideologias partidárias e políticas.)
Afinal,foi legitimado,elegido ... mas não por uma maioria.
Vejo brigas de egos,partidários,confrontando-se.
Nada vejo,no que isso ajuda.
Nada vejo,de concreto,de uma crescente melhora,diante de atitudes ambíguas,já tomadas.
Vejo um bate-rebate,em farpas,de um Governante,sempre justificando suas sandices.
O Brasil é um belo "bolo",todo recheado em partes regionais,saborosas!
E TODO O MUNDO quer comer!
E estão nos servindo em bandejas!!!!
Que sobrará,no futuro?
(Matará a "fome" de quem ficar ou viver?)
Entre indignações e tristezas,vou tomar meu café,nesta manhã,tão autenticamente paulistano.
E tendo a certeza,que muitos me veem como desafeto,porque sou discordante de seus discursos.
Vezes,rio.
( Do verbo rir.)
Rio,dos que querem dizer,que já tivemos aqui,implantado,o Comunismo.
E recomendo estudos,de fato para saciar as ignorâncias.
( Sim. Porque todos somos ignorantes,não há como sermos detentores de todas as sabedorias possíveis.E,por que não,admitirmos,que há muito o que aprender?!)
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Deixando uma "pincelada" informativa ...
Recomendando averiguações da História do Brasil.
SABER,PESQUISAR,ENTENDER,TER CIÊNCIA DE NOSSAS REALIDADES VIVENCIADAS,COMPROVADAS.
VIVEMOS,UM MUNDO,EM "FAKE NEWS".
Tata Junq
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Comunismo
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De forma geral, a maioria dos livros didáticos costuma atrelar o surgimento do comunismo em função da reflexão teórica apontada por Karl Marx e Friedrich Engels. Entretanto, essa ideia de que o comunismo seria fruto de uma mera reflexão de dois teóricos do século XIX pode ser vista sobre outro prisma. Basta compreendermos o comunismo enquanto experiência socialmente vivida e, ao mesmo tempo, buscarmos enxergar traços dessa mesma experiência na fala de outros pensadores.
O comunismo pode ser compreendido como certo tipo de ordenação social, política e econômica onde as desigualdades seriam sistematicamente abolidas. Por meio dessa premissa, a experiência comunista parte de um pressuposto comum onde a desigualdade social gera problemas que se desdobram em questões como a violência, a miséria e as guerras. A intenção de banir as diferenças entre os homens acaba fazendo com que muitos enxerguem o comunismo como uma utopia dificilmente alcançada.
Na Grécia Antiga, o filósofo Platão buscou arquitetar uma forma de governo ideal onde a propriedade privada e as famílias seriam extintas. O fim da família e da propriedade reforçaram um ideal de comunidade que colocaria em segundo plano os interesses individuais e familiares. A união sexual deveria ter caráter temporário e a criação dos filhos seria de responsabilidade do Estado. Sem abordar a questão do escravismo, o pensamento platônico não tece uma crítica total aos valores de sua época.
Durante a Idade Média, a crise do sistema feudal e o grande enriquecimento da Igreja impulsionaram a formação de movimentos que tentaram abolir as desigualdades. Inspirados por um discurso de forte traço religioso, algumas das heresias medievais não só criticavam as desigualdades de seu tempo. Dotados de uma tendência mais radical, alguns movimentos religiosos deste período defendiam a supressão da classe nobiliárquica e a revolta camponesa como mecanismos de justiça social.
No período de ascensão da burguesia mercantil, outros pensadores também se preocuparam em criticar os valores de seu tempo em favor de uma sociedade ideal. No século XVI, o filósofo britânico Thomas Morus redigiu a obra “Utopia”, lançou novas bases onde o comunismo seria vivido por meio de mecanismos que subordinassem a individualidade em prol do coletivismo. Contrariando uma tendência do pensamento renascentista (o individualismo),Morus buscou uma maior comunhão social.
No século seguinte, o advento da Revolução Inglesa foi visto como uma experiência histórica que deu brecha a práticas comunistas. Em meio às reivindicações da nascente burguesia britânica, trabalhadores urbanos e camponeses reivindicavam o fim das propriedades privadas e coletivização igualitária das riquezas. Nessa época, um grupo conhecido como “diggers” (do inglês, cavadores) plantava em lotes públicos e distribuía os alimentos colhidos entre a população inglesa.
O desenvolvimento da sociedade capitalista trouxe novas inspirações ao pensamento comunista. O auge dessas tentativas de explicação das desigualdades surgiu com os pressupostos do socialismo científico de Karl Marx e Friedrich Engels. Inspirados pela dialética hegeliana e uma interpretação histórica das sociedades, esses pensadores buscaram na realidade material a construção de um argumento que colocou no antagonismo das classes sociais as bases de transformação do mundo.
Dessa maneira, o socialismo lançou uma ousada proposta de transformação ao buscar na luta de classes e no materialismo histórico, meios racionais de mudança. Segundo o pensamento marxista, as desigualdades seriam suprimidas no momento em que as classes subordinadas tomassem o controle do Estado. Controlando esta instituição teriam a missão histórica de promover mudanças favoráveis ao fim das desigualdades sociais e econômicas.
Esse governo guiado pelo interesse dos trabalhadores, ao longo do tempo, reforçaria práticas e costumes em favor do comunismo. De acordo com o pensamento socialista, a real instituição do comunismo somente aconteceria no momento em que o Estado (compreendido como uma instituição de controle) fosse extinto em favor de uma sociedade na qual as riquezas fossem igualitariamente divididas a todos aqueles que contribuíssem com sua força de trabalho."
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Mestre em História
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