Vezes tenho saudades do romantismo solto,dando-me asas a borboletear.
Há beleza no céu,mas não desenho nuvens de algodão.
Há beleza no mar,mas não caminho descalça,buscando conchas.
Há belezas no rio,mas não mergulho... nem canto com as Iaras.
Há belezas no campo aberto,sem cavalos ao vento.
Há fadas,que se esconderam,duendes quietos.
Há pássaros,recolhidos,de inverno.
Há uivos em ventos,lamentos.
Há melodia na pauta,sem som.
Há dias,que o poeta amarga o açúcar.
Encosta-se à sombra,esquece-se de sonhar.
Vagueia em pensamentos-noturnos,mesmo estando aquecido ao Sol.
Ahhh ... que saudade,da mão que tange ...
Do olhar suave,desenhando a emoção.
Ahhh ... sem alcance,repousa agora,meu coração.
Tata Junq
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