segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Manhã ...



Na borra do café,no fundo do coador,um quê de doçura e amor.
Depositado,passado.
Qual goles solvidos,foi também seu sorriso.
Nas miragens das saudades,até aroma registrou.
Desenhei sua boca calada,tão morta.
E meus dedos frios,brindaram em xícaras vazias,
um :- até um dia!

Tata Junq

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