Se me há tropeço,
que não caiam flores,
do buquê.
Se me há véu no rosto,
que levantado seja,
por ti,
selando meus lábios,
num beijo.
Subirei o patamar,
anjo,sem asas.
E em aliança,serena,
sem julgos,
teu olhar,parado,
nos meus.
Sem improvisos,
serei tua,
serás meu.
Assim beleza,
radiante,
jogarei buquê aos ares,
que fique em mãos querentes,
de amor tão profundo,
como teu e meu.
Braços firmes,
no compasso,
sincronismo
qual valsa
no salão.
Teu olhar no meu.
Meu olhar no teu.
Como o pão nosso,
de
cada dia,
um eu,um tu.
Nós.
Na fome
que transforma.
Na sede transbordante,
como taça entornada,
teus lábios e os meus.
Tuas mãos e minhas,
cúmplices,seguras.
Viver
ou
Morrer
Se sonho,inebriante.
Acordada,insisto ...
em
meu olhar,
carregar o teu.
Tata Junq
Lembrança desta canção,tão antiga ...
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