( Imagem por pesquisa/ Google.)
"O fonógrafo de Thomas Edison. Acervo Museu de Ciências de Londres
A criação de máquinas que reproduzissem sons foi objeto de estudo de muitos cientistas que, em um período de tempo relativamente curto, desenvolveram uma grande quantidade de aparelhos. A história começa em 1877, quando Thomas Alva Edison tentava projetar um aparelho de telégrafo que gravasse os traços do código Morse em um disco. Edison montou então seu criativo fonógrafo, um modelo que possuía um tambor cilíndrico rotatório, recoberto por uma folha de estanho e que foi o primeiro aparelho a reproduzir um som gravado que realmente funcionou. O fonógrafo de Edison ficou conhecido como o “fonógrafo de folha de estanho”.
Em sua primeira demonstração, para um amigo que trabalhava na revista Scientific American, Edison disse no bocal da corneta de seu recém-montado aparelho a seguinte frase: “Maria tinha um cordeirinho”. A corneta estava ligada a uma agulha, que gravava os padrões sonoros em sulcos na folha de estanho e depois reproduzia o som gravado, estranhamente abafado. Apesar disso, Edison ficou satisfeito com o sucesso de seu experimento, e os resultados obtidos pelo cientista, que na época já era famoso, foram publicados na revista do amigo em um artigo que mencionava que o impossível havia sido realizado e a voz humana havia se tornado imortal.
Nos anos seguintes, outros cientistas tentaram melhorar a tecnologia do fonógrafo. O próprio Edison, associado a Charles Tainter, fez uma versão melhorada de seu aparelho em 1886, mas somente em 1887 o alemão Emil Berliner conseguiu substituir o cilindro do aparelho de Edison por um disco recoberto por zinco, recebendo a patente do modelo que chamou de gramofone. Outra diferença entre os dois aparelhos foi determinante para a obtenção da patente por Berliner: enquanto no fonógrafo de Edison o som era registrado no sulco produzido pela agulha, em profundidade, nos discos o registro era lateral. A semelhança era que a rotação de ambos era muito irregular, feita por um motor de corda com o auxílio de uma manivela.
Em sua primeira demonstração, para um amigo que trabalhava na revista Scientific American, Edison disse no bocal da corneta de seu recém-montado aparelho a seguinte frase: “Maria tinha um cordeirinho”. A corneta estava ligada a uma agulha, que gravava os padrões sonoros em sulcos na folha de estanho e depois reproduzia o som gravado, estranhamente abafado. Apesar disso, Edison ficou satisfeito com o sucesso de seu experimento, e os resultados obtidos pelo cientista, que na época já era famoso, foram publicados na revista do amigo em um artigo que mencionava que o impossível havia sido realizado e a voz humana havia se tornado imortal.
Nos anos seguintes, outros cientistas tentaram melhorar a tecnologia do fonógrafo. O próprio Edison, associado a Charles Tainter, fez uma versão melhorada de seu aparelho em 1886, mas somente em 1887 o alemão Emil Berliner conseguiu substituir o cilindro do aparelho de Edison por um disco recoberto por zinco, recebendo a patente do modelo que chamou de gramofone. Outra diferença entre os dois aparelhos foi determinante para a obtenção da patente por Berliner: enquanto no fonógrafo de Edison o som era registrado no sulco produzido pela agulha, em profundidade, nos discos o registro era lateral. A semelhança era que a rotação de ambos era muito irregular, feita por um motor de corda com o auxílio de uma manivela.
Gramofone de Berliner. Reproduzido do livro Science and Society
Em 1896, o gramofone passou a ser produzido com um motor de corda com 78 rotações regulares por minuto, transformando-se no grande rival do fonógrafo que, em pouco tempo, se tornou obsoleto. Em 1925 a gravação em 78 rotações se tornou padrão mundial, e todos os aparelhos acústicos passaram a ter a corneta embutida e ganharam o sufixo “ola” aposto à marca. Os produzidos pela Columbia, por exemplo, chamavam-se Grafonolas, os da Odeon tinham o nome de Odeonola e os da empresa de Berliner, a Victor Talking Machine Company, Victrola. Uma curiosidade é a origem da marca registrada da Victrola: um cão próximo a um gramofone, imagem eternizada pelo pintor inglês Francis Barraud do terrier de seu irmão, Nipper, que, ao ouvir a voz do dono gravada nos cilindros de um fonógrafo, se aproximava do aparelho. Na marca da Victrola, que passou a ser conhecida como “a voz do dono”, o “velho” fonógrafo foi substituído por um recém-lançado gramofone."
CURIOSIDADE
Você sabia que, no Brasil, a Casa Edison iniciou a fabricação de gramofones em 1910, no Rio de Janeiro? Na verdade, os aparelhos eram apenas montados aqui, sendo certo que seus motores e diafragmas vinham da Alemanha, da França ou dos Estados Unidos. Nos aparelhos brasileiros, a corda era suficiente para tocar apenas um disco e os mais comuns tinham sua corneta em forma de flor, o controle de velocidade na frente e um freio na plataforma superior, do lado direito
Você sabia que, no Brasil, a Casa Edison iniciou a fabricação de gramofones em 1910, no Rio de Janeiro? Na verdade, os aparelhos eram apenas montados aqui, sendo certo que seus motores e diafragmas vinham da Alemanha, da França ou dos Estados Unidos. Nos aparelhos brasileiros, a corda era suficiente para tocar apenas um disco e os mais comuns tinham sua corneta em forma de flor, o controle de velocidade na frente e um freio na plataforma superior, do lado direito
Informação retirada de: Memória da Eletricidade.
(CENTRO DA MEMÓRIA DA ELETRICIDADE DO BRASIL)
**************************************************
As Invenções
Curvamo-nos diante delas.
Passo a passo,a reprodução das músicas ... num crescente evolutivo.
E através da História,a ARTE MUSICAL,reproduzida.
É trilhar em compassos nos passos das invenções.
Bommmmmmmmmmm issoooooooooooooooooo!!!!!
Mais que isto,#MÚSICATUDODEBOM !!!!
Tata Junq
Sem comentários:
Enviar um comentário