quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Na palma da mão,leio ...




Qual cigana,tento ler a linha da palma da mão,de um poeta.
E,nos sulcos,vicissitudes,misérias,amores,dores,alegrias,
demências,dimensões,desatinos,porvir ... um mundo no Mundo.
Febris sensações,queimam em encantamentos.
E,mirando bem fundo,ALMA,com gosto ... gosto de fruto molhado,tirado do pé-da-imaginação.
E,sem embargos,mergulho nos pontos,nas vírgulas,exclamações,interrogações,reticências e nas palavras desenhadas,uma a uma em construção.
Neste mergulho,sem pedir licença,incorporo também minh'alma,comilona.O fruto molhado,sacia-me,mata minha sede.
Assim é,assim será.
Enquanto houver poeta,não haverá miséria emocional.
Obstinado é!
Olhar sua palma da mão,é ver linha,com começo,meio e sem fim.Com antíteses,muita vez contraditório,mas metonimicamente,metafórico.
(Quando na verdade,é-nos espelho.)
Amo, amar poeta.
Amo, amar poesia.
LEIO.

Tata Junq

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