O olhar parado diante do espelho e do tempo.
Quis ver-se jovem.
E, reservas,além das aparências,dizem a ela,não mente.
Ela sorri.
E, a alma chora,atrelada nas vaidades ... e na sapiência do derradeiro,fim.
Morte aos poucos da matéria.Assim ela,assim todos viventes.
Não há lutas,há entregas.
As células incapazes,dão o veredito.
Todas as manhãs,sentava-se,com dificuldades,é verdade,no toucador.
Há semanas,que isto deixara de ser um hábito.
Debaixo de lençóis macios,bordados em seda e rendas,seu corpo descansou,sem um gemido.
Aquelas mãos,descansaram sobre eles.
O piano,não mais será tocado.
A criadagem emudeceu ... era tão querida,a Sinhá.
E,tão só.
Do Projeto,Histórias & Estórias: Sinhá.
Tata Junq
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