terça-feira, 28 de abril de 2015

Conjecturas ...




Que rumos tomam os sonhos?
À deriva?!
Ou vão e vão,tão longe,que perdem-se?
Eu atrás da porta,amarrei os meus,num barbante-aço!
Fechei janelas,tranquei a porta e coloquei ferrolhos...e martelei pregos ...
E, um deles escapou,pelo vão,quase que imperceptível.
Não me dei conta na hora,da desordem do tranca-tranca.
Ao sair de casa,lá estava ele no céu,flutuando,bobo,sem rumo.
E lembrei-me que fui inocente,em fúrias,administrativas.
Alma tem portas,janelas, mas possuem vãos.
E há sonhos espertos à princípio,creio.
Torno a olhar o céu ...ele parece um pião, sem fiadeira,livre,mas rodopia,rodopia,
quase que no mesmo lugar.
Sei que não rumará, a lugar algum.
Porque neste lugar algum,já se preencheu espaço.
Penalizo-me de meu pião,tão lindo,colorido,preciso,total.
E tão giro próprio.
Volto, destrancafio tudo....
Nem precisa mais sonhar!!!!
Pronto,resolvido.
Prático e indolor.
Não se sonha mais,de amor!!!!!

Tata Junq

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