Por falar em flores,falo de desordens.
(Em ordem.)
Envoltas em águas,saíram de seu habitat natural.
Sozinhas não foram aí parar.
O belo,torna-se duvidoso.
(Nem tudo que é tangível,é.
Nem tudo que é,torna-se tangível.)
E,vejo um momento feio.
Inexato.
( Na desordem emocional.)
Água da fonte?
Flor da fonte?
Fonte em flor?
Mar de flores?
Flores no mar?
Amar?
Ahhhh ... mar!!!
Trouxe vivas- flores -mortas ...
Tão contraditória,cena.
Água límpida de rio represado...
Boia a meiga rosa,depositada?
Amar, a amada, em dor.
E as águas,daqueles tristes olhares?
(Profundos ...)
Na homenagem póstuma,a flor.
Nas homenagens à Deusa-Mar,as flores.
Mas o mar as cuspiu de volta.
A do rio,seguirá rumo,num encontro ao mar.
Ahhhh ... rio-mar ...
Assim vida e morte.
Ou, morte,vida, seguindo fluxo.
Hoje, a cena é imprópria.
Perdeu beleza,dando lugar à tristeza.
Tem gosto de perda.
Hoje, a doce jovem,virou Deusa,escondida em águas.
Partiu,sem cantos,
levando seus encantos,tão únicos.
A dor de todos,viram águas.
Cheiro de morte.
Gosto de morte.
Flores-de-despedida.
( In Memoriam.)
Uma Alma Feminina.
Tata Junq
Sem comentários:
Enviar um comentário