( Imagem,retirada do Google.)
DOR-DE-AMOR
Não quero dor.
Não quero a dor.
Não quero ter dor.
Por que,não,
alegrias no amor?
Mas amor de poetas,
é sentido.
Banido.
Varrido,
Expiando,
dor...
Esvaindo dor ...
E na dor,
ausências,
saudades,
falta das verdades,
mortes...
Condolências a mim,
que
morri tantas vezes.
Uma parte de mim,
renasce,
floresce
e
dorme.
Uma parte de mim,
é tua,
simplesmente,
amanhecida,
na
solidão.
Morro
todos os dias,
renasço
todos os dias,
sou voz
do
Mundo.
Sou tua dor,
alegrias
ou
horror.
Sou crédito,
débito,
fechando contas.
Sou AMOR.
Quando,sou
DOR.
Vida ou morte.
Céu ou inferno.
Verão de sonhos,
ou
invernos.
Antíteses
ou
Pluralidades.
Metáforas
ou
Inverdades.
Vezes,
só
mentiras-verdades-compostas ...
Vezes,
saudades,
das
verdades.
Sou poeta.
Sou pintor.
Sou músico.
Sou agressor-criador.
Sou quem sou
e
não sou.
Dual
ou fatal,
União do nada,
do tudo,
do
possível e impossível.
Sou tua mentira,
quando
na
verdade,
não minto,
sinto.
E,
vou musicando,
entoando,
mendigando,
cantando,
escrevendo,
pintando,
filmando,
chorando,
sorrindo,
suando,
vomitando a
DOR-DE-AMOR,
AMOR EM DOR.
AMANDO A DOR.
DORMINDO AMOR.
MENTINDO,
a
DOR.
Tata Junq
*** Como disse Fernando Pessoa:
"O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente...."
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