O que quero da vida,senão vida?
Sou miosotes, movida a ventos-brisas...
Uma beleza miúda,escondida.
O que quero da vida,senão vida?
Sou monge-legítimo,
dos meus silêncios.
O que quero da vida,senão vida?
Sou fio d'água,
escorrendo da fonte,
comum,
na praça.
O que quero da vida,senão vida?
Sou túmulo,
sem cruzes,
à espera da morte.
Tata Junq
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