Cavei um buraco
sem fundo
e quanto mais profundo,
afundo-me
nos planos
de te amar.
Insisto em cavar ...
Sem medo de tentar,
vejo em teu olhar
o meigo amar.
Olhar que inflama,
derrama,
aquece,
inebria,
endoidece.
E,
cavo os sonhos
e
aos poucos,
a alma adormece.
Nos profundos
momentos
do pensar,
pleno,
o amor
acontece.
Tata Junq / Paulo Silvoski
(Sampa / Paris)
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