sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Poetando a dor.


Entre céu e terra, guardei seu sorriso.
No coração, um aviso.
Quis obediência,
sem sucessos, atirei-me em asas.
E borboleta-efêmera, fertilizada,
perco a asas.
Lagarteio, num retrocesso.
E lentamente lambo chão,
pó sem-graça
a encardir-me.
Nasci,
voei.
Alcei voos,
numa beleza,
imperdível.
Sem alcance
de
sua visão.
Então,
não me toque,
agora
que
estou
no
chão!

Tata Junq

3 comentários:

José María Souza Costa disse...

Estimada, Tania
Cair, e não levantar, é para os fracos.
Felicidades, pra voce

José María Souza Costa disse...

Estou lhe esperando lá no meu blogue
Bom resto de sábado

Tania Junqueira Soares disse...

Somente um poema, meu caro!