Escapas-me!
Passando a limpo,cenário que o mata-borrão chupou,qual tinta de tinteiro antigo,despencada da caneta ponta-de-pena-metálica.
A ampulheta parou agora.
Areias deslizantes acumularam-se de vez. Estanca-se o tempo.
Entre grãos arenosos descoberto um olhar,um verde olhar cansado,o meu,que buscou o teu - numa cama de amar.
E a distância virou borracha apagante de encantos.
Ousei agora,resgatar-te,assim tão busca.E, caí no vazio do silêncio,terreno arenoso e engulidor de ternuras.
Tata Junq
09/07/2012 ... 1:52 hs
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