Na guerra,
desordenados
enlevos
de paz.
Grito ao seu ouvido
surdo,
bloqueado.
E giro,
no redemoinho
das
saudades...
E nado,
qual peixe
no
aquário
do
medo.
E rolo,
na grama
sem
orvalho.
E queimo
qual
chama
de lamparina.
E surto
em
glórias,
sedentas,
sem
águas.
E crispo,
qual
fogo
na
brasa.
E gemo,
sem
dores,
sem nada.
E deliro
no
frio
do
vento.
E amoleço,
qual
sorvete
fora
de
contexto.
E balanço
qual
folha,
sem
destino,
ao vento.
E arremeço-me
aos
rochedos,
ritualmente.
E anoiteço,
amanheço,
sequencialmente,
afável.
E adormeço,
ao ritmo
do
inaudível,
pensamento:
Lamento,
lamento,
lamento ...
E,
por hora,
plaino
no
céu,
sem asas
inteiras.
E,
um
dia,
em meio
ao vento,
ressoarei
meu
canto.
E,
desconsiderarei,
todo
e
qualquer
desencanto.
Na sede da paz,
paz!
Na ponta da
língua,
paz.
E ...
no óbvio,
AMOR.
*****
( Sou..e serei, eternamente amor! Em meio a qualquer guerra, pacificação! A qualquer momento, amor solidário, verdadeiro, fraterno, limpo ... sorriso nos lábios, créditos à vida! Braços abertos para as oportunidades.
Caminho ... )
Tata Junq
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