quinta-feira, 16 de junho de 2016

REPARA.

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(imagem por pesquisa. / Google.)

Repara,nas cercas de arame.
Repara,nos espinhos.
Repara,nas roseiras.
Repara,na beleza da flor-colhida.
Repara,no sangue,que escorre.
Repara,na dor.
É assim o desamor.

Tata Junq

Musicando & Poetando: Aos Bocados.


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Sorriu minguante,
cresceu,
arredondou.
Depois,
em eclipse,
mostrou suas partes.

Eu tola,
poeta,
tentei tocá-la,
em
vão.

Cantarolei
baixinho,
aquela velha canção.
Junto a ela,
meu coração
aos bocados.

Nasceu o céu estrelado!

CONFIDÊNCIAS ...pensamentando ...

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CONFIDÊNCIAS

Andei descalça,sobre pedras ásperas.
Os pés feriram-se.
As cicatrizes,são resultados de cauterizações doídas e doidas.
A escolha do caminho,no entanto e entretanto,foi minha.
Agora há cansaços.
Meus pés avariados,não dão conta de minha carcaça alquebrada.
A Alma é menina.
O Corpo é velho.
O Espírito,é ancião.
E,somados,resbalam-se,nem sempre,confortavelmente.
Hoje parei, mais uma vez, a refletir.
Minh'alma,menina,trai-me.
Ela sonha,ela quer,ela propõe,vezes no engano.
Amorosa,sofre.
Açoita corpo já desmantelando-se.
Assim é!
Assim somos!
Matéria, que vai se desgastando,pouco a pouco,ou rapidamente.
O espírito teima em habitá-lo.
O perispírito,também.
Mas ainda tenho olhos de menina.
Aprecio flores,o Sol,a chuva,a noite,a Lua,os ventos,as matas,as corredeiras,rios,cachoeiras,mar,o espaço Cósmico,que posso alcançar...
E tenho malas vazias.
Porque quando fizer a travessia,nada vou levar.
Na alma,tatoos de amor.
Eu me permito ser amor.
E, nada ,nem ninguém me fará desistir do amar.
Amar sem medo de amar.
Amar toda e qualquer criatura.
Aprendi o exercício da cura das mágoas,redimindo-me dos meus erros junto à qualquer criatura,nos pedidos de perdões,mesmo em atrasos.
Se a vida é uma eterna-oração-pedinte,peço pra que ainda haja tempo de melhorar-me.
Não quero carregar doenças d'alma.
Vim ao mundo,rebelde,clamando por liberdade,desde o primeiro choro.
Parecia não caber no minúsculo corpo,alvo.
Não sei do trato que fiz para vir ...
(Se é que há um "trato assinado".)
E,prendi-me entre gente...
Laços!
A vida ainda flui ...
Ainda permaneço.
Nada sei do futuro.
Tudo sei do passado.
Vivo a cada segundo e antes tinha pressas. Agora sou cautelosa,num ritmo lento,bebendo e degustando cada instante de oportunidade.
A que vim?
AMAR,mesmo quem não tenha me amado.
E crescer e doar,compartilhar.
SER TRONCO, DE RAIZ FORTE.
(Tendo sido semeada.)
Sou palavras de construção,buscando não emergir,supostas,minhas verdades,
como sendo únicas.
E sobretudo imergir,e buscar o melhor de mim.
A que vim?
AMAR E AMAR E AMAR E SERVIR.
E ter responsabilidade no SEMEAR.
Entendo ter algumas respostas.
Não há medos.
VIDA & MORTE,processos naturais da EVOLUÇÃO.
Quando ainda tão pequena,via-me como enfermeira...e lances na memória ..a cuidar de feridos de guerra.
Acho, que sou uma enfermeira d'almas,fazendo o melhor que posso,ainda neste compasso que
me resta.
E choro e sorrio,agradecida,pela parte que me coube.
E pedinte,peço pela graça de melhorar,ainda em tempo,minha própria alma.
Agradeço ao Cosmo,a um Poder Superior.
E,quando chegar a hora do retorno,estarei pronta,sem relutâncias...
Estarei e estou,pronta.

Tata Junq

quarta-feira, 15 de junho de 2016

"Quero ser amor transportante" ... #correntedobem AJUDE-SE! Meu bom dia!



Assim sendo "transportante"...energias angariaremos.
Somos CONSCIÊNCIA!
Trabalhemo-la.
Conselho e sugestão.
A mim,a ti,onde quer que esteja.
QUE O UNIVERSO CONSPIRE A NOSSO FAVOR!!!

Tata Junq

terça-feira, 14 de junho de 2016

Noite & Dia,balanço emocional

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( Imagem por pesquisa,no Google.)

Sendo pássaro noturno,distancio-me de você.
diuturnamente presente,matutino.
Como Sol e Lua,que parecem ser distintamente,
no tempo e lugar,divergentes.
Pensamentos apenas.
Todos estamos num mesmo lugar.
O tempo,somente é fábula.
Espacialidade é de ordem emocional,muitas vezes.
Eu amo,ele não me ama.
Eu cá,você lá.
Enquanto durmo,você acordado está.
Quando acordo,dorme você.
E a vida dorme pra dois.
Ou a vida pra cada qual,acorda e é plena.
Distâncias se estabelecem,pra quem não tem adequação emocional.
Se há segurança emocional,tudo é completo,não deixa buracos.
Quem é realmente seguro?
Ser humano é bicho-de-mato,no susto.
Está sempre de sobreaviso.
Parece ser de ordem natural,um contexto único.
Nasce e vive para sobreviver.
Sobreviver a qualquer preço,como diríamos.
E,sobrepujar as diferenças e dores emocionais,inclusive.
Quem nunca teve inseguranças?
Diz o ditado popular,"não cuspa pra cima,que cai na testa."
Inseguranças,desestabilizam,isto é certo.
( Em qualquer setor da vida.)

Tata Junq

Poema num tempo novo: DESEJO.


                                                 ( Imagem por pesquisa. / Google.)


DESEJO

Olhos nos olhos,
ternuras. 
E um fogo
em
línguas,
diferentes.
Assim,
momento
sublime,
intenso.
A segurança,
do abraço.
O entrelaço,
laço,
num 
terno
compasso.
Assim,
não 
acabasse.

Tata Junq

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Pensamentando: DIA DOS NAMORADOS ...Enamorados?

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( Imagem por pesquisa. / Google.)

Não acho adequação ao verbo crer.
Então,elimina-se o "creio".
Constato,melhor.
Constato que:
"O Mundo gira",fato.Orbita.
O Tempo não pára. Somente pára, por avarias,o relógio inventado, pelos humanóides.
Pra quê,então, termos datas vinculadas? Específicas,comemorativas?
Questão de ótica,ver e crer,agora sim, as conveniências,que as cercam.
(Se fins lucrativos ou não.) 
Dia Dos Namorados! Dia de Santo Antônio! Festas Juninas ...
Acredito, ser conveniente,termos atitudes,sempre.
E o sempre,é o cotidiano, que envolve as pessoas de qualquer bairro,cidade,Estado, País.
As oportunidades das vivências.
(Dia Dos Namorados,héteros,homos,bi ...sem preconceitos,sem tabelas,sem leis ...casais,sejam de que natureza sexual e tenham por opção.)
Dia Dos Namorados enfatiza casais e seus envolvimentos emocionais.
Um dia, que marca troca de afetos,como numa confirmação.
Esqueçamos dos fins lucrativos...troca de presentes,lembranças,para um agrado.
Dia Dos Namorados,requer um cuidado significativo: o agradar generoso,o estar mais próximo,o dividir sentimentos bons,agradáveis,amorosos.
Então,dir-se-ia,Dia Dos Enamorados.
Dir-se-ia um Dia de derramamento,docinho.
De olhares,dos amares,das "paixonites" ...rsrs...
Mas ...
Novamente o creio: Há pra todos os dias,o enamorar.
Parabéns ao ENAMORADO,que se predispõe ao encanto do amar.
E não há dia,nem hora,nem lugar.Cabe a singeleza do amar.
Prepare-se,pra curtir,cada momento,oportuno do amar.
E se for pra dar uma valorizada a mais ,dia 12... que seja!
Ame com doçura e encanto,quem lhe encanta.
Que tudo seja agudo!
Pleno!

Tata Junq

terça-feira, 7 de junho de 2016

Do Projeto,Fragmentos de Paixão: Momento.




Não tire a doçura de meu olhar,
desperte o melhor de mim.
Desenhe meu corpo,
em carícias leves.
Cale minha boca sussurrante,
entre beijos leves,
a rompantes.
Com sentido.
Com amor,
com paixão...
Faz-me viva.
Faz-me louca,
enquanto tiro
sua roupa.

Tata Junq

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Da Janela ...






Da janela
Espreito a chuva,que castiga o chão,e não é terra seca do Sertão.
E em enxurradas,águas vão ...aos bueiros ...aos piscinões ...aos córregos ...
Aqui,águas vão,ladeira abaixo.
Não inundam...não invadem.
Mas a nostalgia invade...escuto o pinguejar,sequencial ...
Há casas com problemas,na certeza e, famílias desabrigadas,gente insegura,
com frio,molhada,retornando ainda de trabalhos...gente de rua e nas ruas
As águas castigam,mesmo sendo vida.E vezes,viram morte.
E me pego a pensar no filho, que tentou salvar o pai e também se foi.Na mãe,
que puxa águas,junto a lama.Na senhora, que chora tendo à sua vista,novamente,a perda de seus bens.
Eu olho minha cidade,com olhos invisíveis de minha janela.
Eu olho meu Brasil encharcado também de misérias ... e,não há esgotos que as abrigue,não há estações reciclantes,de tratamentos, há lamas impregnando,águas paradas,bichadas.
É uma água corrosiva,a corrupção.
É lama o mal caratismo de governantes,governados,paus mandados.
Chovo indignações.
Quem por todos?
Rei da chuva,do trovão,coloque um a um no chão!!!!

Tata Junq

#musicatudodebom Liricamente,bela! Dividindo ..na tarde chuvosa.


Musicando & Poetando às avessas! Valseio.



( Imagem por pesquisa / Google.)
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E valseio na praça,na graça.
Que importa que me tens por louca!

Que importa se não me beija a boca?!
Que importa se chove?
Que importa,pluma sou?
Que importa,ter perdido,tanto achado?
Valseio o sonho, que ninguém sonhou.
Que importa se não há porta,nem janela?
Que importa,a liberdade do agora?
Depois?
Preciso mais.

Tata Junq

Versejando colorido.

 
( Imagem por pesquisa. / Google.)



Medindo o medo.
Com fita de chita!
Com barbante colorido.
O medo de mim,tem de colorir o Mundo.
Tem ares de Bumba-Meu-Boi.
Avança e retrocede,qual marcha na dança,marcada.
E faz caras e bocas!
O medo-de-mim,dança de roda.
"Medo-de-mim-rolar",
e em você me achar.

Tata Junq

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Que é ser feliz?

                           ( Um momento,feliz!)

- "Está a fim,meu bem?!"
- Bora ser feliz!

*Que é ser feliz?
Conceitue ...ou ensina a dica,ou negue,ou confirme sua felicidade.
Em colaboração,a pesquisa,que segue abaixo.
Conceitos Culturais.
Elucidativos.
Tata Junq


O que é felicidade? Provavelmente, cada pessoa que resolver responder a esta pergunta apresentará uma resposta própria, pois a felicidade, num certo sentido, é algo individual, pessoal e intransferível. Por outro lado, há uma ideia de felicidade que pertence ao senso comum e é compartilhada pela esmagadora maioria das pessoas: felicidade é ter saúde, amor, dinheiro suficiente, etc. Além disso, a idéia de felicidade não é uma coisa recente. Com certeza, ela acompanha o ser humano há muito tempo e faz parte de sua história.
Sendo assim, é possível traçar a evolução histórica dessa ideia, se nos debruçarmos sobre a disciplina que sempre se dedicou a investigar nossas idéias, de modo a defini-las e esclarecê-las: a filosofia. Na verdade, a ideia de felicidade tem grande importância para a origem da filosofia. Ela faz parte das primeiras reflexões filosóficas sobre ética, que foram elaboradas na Grécia antiga. Vamos, então, acompanhar a evolução histórica dessa idéia fazendo uma viagem pela história da filosofia.
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Filosofia e felicidade: o que é ser feliz segundo os grandes filósofos do passado e do presente9 fotos

3 / 9
Para Sócrates, sofrer uma injustiça era melhor que praticá-la e o homem feliz era essencialmente um justo. Por isso mesmo, ele recebe com tranquilidade a sentença do tribunal que o condenou à morte. No quadro, uma obra-prima de Jacques-Louis David, o filósofo recebe a taça com o veneno, enquanto consola seus discípulos. As reflexões de Sócrates sobre justiça e felicidade encontram-se especialmente no diálogo "Górgias", de Platão, seu mais célebre alunoImagem: Reprodução

A referência filosófica mais antiga de que se dispõe sobre o tema é um fragmento de um texto de Tales de Mileto, que viveu entre as últimas décadas do século 7 a.C. e a primeira metade do século 6 a.C. Segundo ele, é feliz “quem tem corpo são e forte, boa sorte e alma bem formada”. Vale atentar para a expressão “boa sorte”, pois disso dependia a felicidade na visão dos gregos mais antigos.
Bom demônio
Em grego, felicidade se diz “eudaimonia”, palavra que é composta do prefixo “eu”, que significa “bom”, e de “daimon”, “demônio”, que, para os gregos, é uma espécie de semi-deus ou de gênio, que acompanhava os seres humanos. Ser feliz era dispor de um “bom demônio”, o que estava relacionado à sorte de cada um. Quem tivesse um “mau demônio” era fatalmente infeliz.
Não há dúvida de que, entre os séculos 10 a.C. e 5. a.C, o pensamento grego tende a considerar os maus demônios mais frequentes do que os bons e apresentar uma visão pessimista da existência humana. Não é por acaso que os gregos inventaram a tragédia. Uma expressão radical desse pessimismo nos é fornecido por um velho provérbio grego, segundo o qual “a melhor de todas as coisas é não nascer”.
Foi a filosofia que rompeu com essa visão pessimista e procurou estabelecer orientações para que o homem procurasse a felicidade. Demócrito de Abdera(aprox. 460 a.C./370 a.C.) julgava que a felicidade era “a medida do prazer e a proporção da vida”. Para atingi-la, o homem precisava deixar de lado as ilusões e os desejos e alcançar a serenidade. A filosofia era o instrumento que possibilitava esse processo.
Virtude e justiça
Sócrates (469 a.C./399 a.C.) deu novo rumo à compreensão da ideia de felicidade, postulando que ela não se relacionava apenas à satisfação dos desejos e necessidades do corpo, pois, para ele, o homem não era só o corpo, mas, principalmente, a alma. Assim, a felicidade era o bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma conduta virtuosa e justa.
Para Sócrates, sofrer uma injustiça era melhor do que praticá-la e, por isso, certo de estar sendo justo, não se intimidou nem diante da condenação à morte por um tribunal ateniense. Cercado pelos discípulos, bebeu a taça de veneno que lhe foi imposta e parecia feliz a todos os que o assistiram em seus últimos momentos.
Entre os discípulos de Sócrates, Antístenes (445 a.C./365 a.C.) acrescentou um toque pessoal à ideia de felicidade de seu mestre, considerando que o homem feliz é o homem autossuficiente. A ideia de autossuficiência (que, em grego, se diz “autarquia”,) continuará diretamente vinculada à de felicidade nos setecentos anos seguintes.
Uma função da alma
Mas o maior discípulo de Sócrates, que efetivamente levou a especulação filosófica adiante de onde a deixara seu mestre, foi Platão (427 a.C./347 a.C.), o qual considerava que todas as coisas têm sua função. Assim, como a função do olho é ver e a do ouvido, ouvir, a função da alma é ser virtuosa e justa, de modo que, exercendo a virtude e a justiça, ela obtem a felicidade.
É importante deixar claro que noções como virtude e justiça integram uma vertente do pensamento filosófico chamada Ética, que se dedica à investigação dos costumes, visando a identificar os bons e os maus. Para Platão, a ética não estava limitada aos negócios privados, devendo ser posta em prática também nos negócios públicos. Desse modo, o filósofo entendia que a função do Estado era tornar os homens bons e felizes.
A ligação entre ética e política estará ainda mais definida na obra do mais importante discípulo de Platão, Aristóteles (384 a.C./322 a.C.), o qual dedicou todo um livro à questão da felicidade: a “Ética a Nicômaco” (que é o nome de seu filho, para quem o livro foi escrito). Amigo de Platão, mas, em suas próprias palavras, “mais amigo da verdade”, Aristóteles criticou o idealismo do mestre, reconhecendo a necessidade de elementos básicos, como a boa saúde, a liberdade (em vez da escravidão) e uma boa situação socioeconômica para alguém ser feliz.
Felicidade intelectual
Por outro lado, a partir de uma série de raciocínios que têm como base o fato de o homem ser um animal racional, Aristóteles conclui que a maior virtude de nossa “alma racional” é o exercício do pensamento, pelo quê, segundo ele, a felicidade chega a se identificar com a atividade pensante do filósofo, a qual, inclusive, aproxima o ser humano da divindade.
Sem perder de vista a aplicação prática de suas ideias, Aristóteles considera a política como uma extensão da ética e, nesse sentido, para ele também é uma função do Estado criar condições para o cidadão ser feliz. O Estado que o filósofo tinha em mente, porém, era a “polis” grega, que, naquele momento, estava deixando de existir, com o surgimento do império de Alexandre o Grande.
Depois de Alexandre, no mundo grego ou helênico, desenvolveram-se três escolas filosóficas que vão se estender até o fim do Império romano, as chamadas filosofias helenísticas. Todas elas, por caminhos diferentes, chegam a conclusão de que, para ser feliz, o homem deve ser não só autossuficiente, mas desenvolver uma atitude de indiferença, de impassibilidade, em relação a tudo ao seu redor. A felicidade, para eles, era a “apatia”, palavra que, naquela época, não tinha o sentido patológico que tem hoje.
Prazer e salvação da alma
Entre os filósofos do mundo helênico, pode-se citar Epicuro (341 a.C./271 a.C.), para deixar claro que essa ideia de “apatia” não significa abdicar ao prazer. O prazer era essencial à felicidade para Epicuro, cuja filosofia também é conhecida pelo nome de hedonismo (em grego “hedone” quer dizer “prazer”). Mas ele deixa claro, numa carta a um discípulo, que não se refere ao prazer “dos dissolutos e dos crápulas” e sim ao da impassibilidade que liberta de desejos e necessidades.
Com o fim do mundo helênico e o advento da Idade Média, a felicidade desapareceu do horizonte da filosofia. Estando relacionada à vida do homem neste mundo, ela não interessou aos filósofos cristãos como Agostinho de Hipona (354 d.C./430 d.C.), Anselmo de Canterbury (1033/1109) ou Tomás de Aquino(1225/1274), todos santos da Igreja católica. Para a filosofia cristã, mais do que a felicidade, o que conta é a salvação da alma.
Os filósofos voltaram a se debruçar sobre o tema na Idade Moderna. John Locke(1632/1704) e Leibniz (1646/1716), na virada dos séculos 17 e 18, identificaram a felicidade com o prazer, um “prazer duradouro”. Alguns décadas depois, o filósofo iluminista Immanuel Kant (1724/1804), na obra “Crítica da razão prática” definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida, tudo acontece de acordo com o seu desejo e vontade”.
Direito do homem
No entanto, para Kant, como a felicidade se coloca no âmbito do prazer e do desejo, ela nada tem a ver com a Ética e, portanto, não é um tema que interesse à investigação filosófica. Sua argumentação foi tão convincente que, a partir dele, a felicidade desapareceu da obra das escolas filosóficas que o sucederam.
Mesmo assim, não se pode deixar de mencionar que, no mundo de língua inglesa, na mesma época de Kant, a ideia de felicidade ganhou lugar de destaque no pensamento político e buscá-la passou a ser considerada um “direito do homem”, como está consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, que data de 1787 e foi redigida sob a influência do Iluminismo.
Egocentrismo e infelicidade
É também no âmbito da filosofia anglo-saxônica, no século 20, que se encontra uma nova reflexão sobre nosso assunto. O inglês Bertrand Russell (1872/1970) dedicou a ele a obra “A conquista da felicidade”, usando o método da investigação lógica para concluir que é necessário alimentar uma multiplicidade de interesses e de relações com as coisas e com os outros homens para ser feliz. Para ele, em síntese, a felicidade é a eliminação do egocentrismo.
Mais recentemente, em 1989, o filósofo espanhol Julián Marías também dedicou ao tema um livro notável, “A felicidade humana”, em que estuda a história dessa ideia, da Antiguidade aos nossos dias, ressaltando que a ausência da reflexão filosófica sobre a felicidade no mundo contemporâneo talvez seja um sintoma de como esse mesmo mundo anda muito infeliz.
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Os filósofos que fizeram a cabeça do mundo contemporâneo12 fotos

1 / 12
Para entender a sociedade em que vivemos é necessário conhecer as ideias que estão por trás dela. Nesse sentido, é especialmente interessante conhecer o pensamento de filósofos que, desde o século XVII, transformaram a visão que o homem tinha de si mesmo e do mundo ao seu redor. Conheça esses pensadores que fizeram a cabeça do mundo contemporâneo.Imagem: Página 3
Bibliografia
Abbagnano, Nicola - "Dicionário de Filosofia", Martis Fontes, São Paulo, 2000.
Berti, Enrico - "No princípio era a maravilha", Loyola, São Paulo, 2010.
Marías, Julián - "A felicidade humana", Duas Cidades, São Paulo, 1989.
 Antonio Carlos Olivieri é jornalista e escritor.





Do Projeto,Alma Feminina: Abandono.



De qualquer maneira você chegou.
De qualquer maneira você voltou.
De qualquer maneira,você se foi.
Qual pó ao vento.
Fragmentos minúsculos,sem junturas,sem brilhos.
Meu coração de bonito,perdeu encanto.
Redemoinhos de sentimentos.
O chão, recolheu os cacos da vitória,que não vingou,
as palavras enganosas que lançou,
sonhos bonitos idealizados,planos.
Na solidão de agora,só a chuva,lá fora.
Só a dor do amor,que foi meu e não seu.
O tempo pára agora.
Sem passado.
Sem presente.
Sem futuro.
Estanque numa dor dilacerante.
Luto,breu.
Cai a noite.
Caio em mim.
E na pá,enterro tudo.
Sem velas,sem preces,
sem lágrimas agora.
Ao levantar desta cadeira,um novo passo.
Espelho no espelho ... a minha juventude,ainda estampa no meu rosto,esperanças.
Tenho todo o tempo do mundo.
Espero pelo brilho do Sol da manhã.
Uma página em meu diário,encerro agora.
Deito a caneta.
Deito a indignação.
Encerro.
Não morro.
Não se morre de desamor.

Cris
Uma alma feminina.

(Do Projeto,Alma Feminina,por Tata Junq.)

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Do Projeto,Palavras Ao Vento ... Nossos passos...no tempo que nos cabe.


Assim sendo,cabível em 2016.
Eu caminho,com meus erros e acertos...e dou valor a cada segundo de vida.
Bom dia!
JUNQ






( Tania Junqueira Soares)
( 02/06/2014)

Na caminhada da VIDA, nossos PASSOS deixam MARCAS.
Se leves,sutis,normais ou pesadas,não importa ...foram,são e serão exemplos.
Erros e acertos,fazem parte.Ímpetos e buscas de atalhos,também.
Nossa caminhada e buscas,necessitam do equilíbrio entre RAZÃO & EMOÇÃO.
( Creio na lógica dos fatos,atos,consequências,liberdade que cabe a cada ser.)
Então, como dizem os supersticiosos,"COMECEMOS COM O PÉ DIREITO",o JUNHO,deste 2014.
Boa sorte a tds,LUZ em suas caminhadas!
Grande abraço fraterno,carinhoso,
TATA JUNQ

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Assim / Estado/ Estando ...

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( Imagem por pesquisa. / Google.)

Minha mente não é gaiola.
É ninho,que não abriga liberdades.
Em asas, as idéias.

Meu coração,
qual olhar escondido,
menina-flor-de-transas,
sonha.
Preso,
em sua lembrança.

Minha boca,
cala,
qual pássaro,
na noturnez,
desiste.

Alma,
surda,
viva-morta.

Planos,
invernados,
dormentes.

Tata Junq





REGISTRO : Nó das Idéias!



Nem tudo são flores.
Nem tudo é desamor.
Nem tudo é rebeldia.
Nem tudo é covardia.
Nem tudo é sequência.
Nem tudo é dia.
Nem tudo é noite.
Nem tudo é padronizado.
Nem tudo é ajustado.
Nem tudo é largado.
Nem tudo é malogrado.
Nem tudo é consumado.
Só fica a sensação,de estar do outro lado.
Sem desvios.
Sem ângulos.
Sem alcances.
Assim,sim, o racionalismo,operante.
Nem tudo são flores,mas há frutos.
Nem tudo é desamor,mesmo causando dor.
Nem tudo é rebeldia,na medida de ação.
Nem tudo é covardia,no recuar com precisão.
Nem tudo é sequência,quando busca-se um lado da bifurcação.
Nem tudo é dia,num clarão.
Nem tudo é noite,no apagar da luz.
Nem tudo é padronizado,quando quebra-se uma sequência.
Nem tudo é ajustado,quando muda-se de lado.
Nem tudo é largado,quando há um achado.
Nem tudo é malogrado,quando um êxito é alcançado.
Nem tudo é consumado,sem um fim alcançado.
Nem tudo é o que é!
Nem o que é,é tudo.
Nem o nem,torna-se também ...nem tão bem.
Nem serei convicta de nada.
Nem nada,versus nada,é igual nada.
O nada ainda é.
Certezas,inexatas.
Eu existo.
Você,imagem?
Vice-versa?
Hoje sei apenas,que não versejo,não sou poeta.

Tata Junq


Do Projeto, Alma Feminina,Constatação.


( Imagem por pesquisa. Google.)

Atravessou a rua,lentamente.
Pude perceber o movimento da mão,disfarçando as lágrimas ...
Entra na padaria,reolha o celular.
Está do meu lado ...fila do pão.
Escapa um comentário: - desgraçado!
Não pude deixar de ver ...uma página aberta,sendo rastreada.
- Pra mim não tem tempo,nem um olá ...mas pra  fazer amizade,tem.
Mulher!
- Filho da puta!... novinha...
Disse-me.
Como se fosse eu sua conhecida ou íntima.
Eu nada disse.
O que lhe dizer?
Rede Social ... vezes aproxima,vezes distancia ...
Nem imagino o que vai fazer ...
Deduzi um flagra.
Coloquei-me a pensar ...
Hoje respira-se e o Mundo sabe.
Se bom ou se mal,sabe-se lá.
Paguei minha despesa ... e ainda deu tempo pra verificar a postura dela,perturbada.
Pensei ...
Que cara calhorda,meu!
E deduzi, que seus sonhos foram ladeira abaixo ...
Nem calculo suas expectativas,seus sonhos ...
Constatei sua decepção e suas lágrimas.
E lamento.
Lamento os ludibrios ...as faltas de verdades,as instabilidades causadas por atitudes imaturas,ou egoístas, ou ...falta de caratismo,mesmo.
No frio da noite,o frio do vazio.
Quando a água da chuva se confunde com as lágrimas ...
Não vira cachoeira ...
Nem rio.
Vai pro asfalto,pega carona em enxurrada,que é hoje,branda.
Enquanto a alma torna-se dilacerada.
E,deu-me uma tristeza,inesperada.
 (Uma Alma Feminina.)

Do Projeto,Alma Feminina. / Por Tata Junq

terça-feira, 24 de maio de 2016

Do Projeto,Palavras Ao Vento, Recado dado.

Friedrich Nietzsche
"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
*** Em plena concordância,meu boa noite!
Bom descanso a tds!
Tata Junq

Gemendo em blues ...




E a guitarra "chora em blues"!
E em ré,recuo e recolho a alma.
Assim chorante,assim gritante,assim gemente.
E a mente se "aquadrada",divergente.
E no traçado,no encontro dos pontos,estanca.
Sem saída.
Sem saída.
Sem saída.
Sem saída.
E,nos inteiros de mim,
perco-me.
Assim triste,
assim divagante,
prisioneira 
deste
instante.

Tata Junq